“Food in the Nude” (“Comida Nua”, em tradução livre) é uma campanha da Nova Zelândia que visa acabar com as embalagens de plástico para produtos frescos nos supermercados.
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Os produtores de alimentos assinaram a Declaração de Embalagens Plásticas da Nova Zelândia, que se empenha em tornar todas as embalagens e rótulos dos mercados e mercearias em 100% reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2025.
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O tradicional jornal neozelandês NZ Herald relatou que as vendas de hortaliças subiram 300% após o anúncio de que vários supermercados da Nova Zelândia abandonaram o uso do plástico.
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Uma liga de supermercados também abandonou o uso de invólucros de plástico para praticamente todas as suas frutas e legumes em um projeto chamado “Comida Nua”.
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Também introduziu nos estabelecimentos as bandejas de alimentos recicláveis, uma medida que oferece aos clientes a oportunidade de eliminar mais de 80 milhões de bandejas que iriam parar nos aterros a cada ano.
O comerciante Nigel Bond, dono de um dos supermercados que compõem a liga diz que seu novo esquema de prateleiras lembra sua infância, quando ele ia para a mercearia com o pai comprar frutas e verduras fresquinhas, sentindo o cheiro delas de longe. Ele sente que ao embrulhar os produtos em plástico, nós os desinfetamos e privamos as pessoas dessa experiência.
“Quando você faz grandes mudanças, como esse projeto está fazendo [de erradicar o plástico dos supermercados], as consequências podem ser desastrosas e levar a um aumento da rejeição de clientes. Porém, em meus 30 anos no ramo de supermercados, esta simples mudança resultou no mais positivo impacto entre os meus clientes desde então”, diz Bond.
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A iniciativa faz parte da chamada “guerra contra o plástico”. Na Nova Zelândia, os dias de sacolas plásticas de uso único estão contados. O governo aprovou recentemente uma nova regulamentação que proíbe a disponibilização de sacolas plásticos no setor varejeiro.
“Anos atrás, notamos que uma quantidade crescente de produtos frescos estava sendo ensacada em filme plástico. Nós pensamos que isso era uma loucura e prometemos fazer algo sobre à respeito”, diz o lojista.
Ele iniciou conversas com produtores e fornecedores, a maioria dos quais, ele diz, estavam felizes em encontrar maneiras de fornecer produtos de embalagem alternativos, sem plástico.
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“Fiz uma viagem para estudar nos Estados Unidos e vi o que a cadeia de supermercados Whole Foods está fazendo lá. Eles têm uma grande variedade de alimentos frescos e sua comercialização é quase uma forma de arte”, acrescenta.
Um novo sistema de prateleiras de refrigeração foi instalado lá para exibir frutas e legumes frescos, juntamente com um processo conhecido como “nebulização” para ajudar a manter os alimentos em bom estado.
“Os vegetais são compostos de 90% de água e os estudos demonstram que os produtos frescos não só aparentam serem melhores, mantendo sua cor e textura, mas também têm um maior teor de vitaminas. Também instalamos um sistema de osmose reversa que trata a água eliminando 99% de todas as bactérias e cloro, de forma que a água que está sendo pulverizada ainda esteja pura”, conclui Bond.
O lojista alega que alguns produtos, como bagas, uvas e alguns tomates, ainda vêm em recipientes de plástico, enquanto os cogumelos são embalados em bandejas de papelão. A maior parte destas embalagens é, no entanto, reciclável.
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Ele acrescenta que a rede de supermercados Foodstuffs está testando alternativas de papel para armazenar frutos do mar e bandejas de lanches à base de fibras.
A Declaração de Embalagens de Plásticos da Nova Zelândia incorpora o compromisso de tornar todas as embalagens e rótulos das lojas 100% reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis até 2025.
[Nota da Redação]
Esse conteúdo faz parte de um canal especial co-criado em parceria com a Electrolux para falarmos sobre gastronomia sustentável, acesse todas as matérias aqui.
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Fonte: Inspimundo
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