Em sua décima primeira participação na Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (OLAA), o Brasil faturou quatro medalhas de ouro e uma de prata, ficando em primeiro lugar no quadro geral de medalhas.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
A edição deste ano aconteceu na cidade de Puebla, no México, entre os dias 20 e 26 de outubro. Além das medalhas, nossa seleção faturou diversos prêmios especiais.
“Foi um excelente resultado”, comemorou, em entrevista à Agência Brasil, um dos líderes da delegação, o astrônomo Eugênio Reis, do Observatório Nacional (ON).
Os alunos Sarah Leitão (18 anos), Caio Nascimento (18 anos) e Bismarck Moreira (18 anos), todos de Fortaleza, além de Fabrizio Melges (15 anos), de Mairiporã (SP), faturaram a medalha de ouro.
Leia Mais
A medalha de prata foi para Gabriel Oliveira (17 anos), de Montes Claros (MG).
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
Por fim, Sarah venceu o prêmio de melhor prova teórica por equipe, Bismarck o de melhor prova observacional e Caio, o de melhor prova teórica individual, consagrando a galeria de títulos deste ano.
A Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica reuniu estudantes do ensino médio de 11 países da América Latina: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Guatemala, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai.
Eles se classificaram por meio das olimpíadas nacionais de astronomia e astronáutica de seus respectivos países. Fundada em Montevidéu, Uruguai, a OLAA acontece desde 2009 e é coordenada por astrônomos de várias nações.
Equipes mistas
Em seu estatuto oficial, a OLAA estabelece a obrigatoriedade de todas as equipes participantes serem mistas, isto é, com representantes dos dois gêneros.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
“Todos os países têm que levar equipes mistas”, disse Reis. Há provas que não valem medalhas, mas que recebem prêmios, em que os grupos são formados por estudantes de vários países, como a construção de bases para lançamento de foguetes. “[essa prova] Promove maior integração entre os estudantes”, explicou o astrônomo do ON.
Liderança da competição
Nosso país assumiu a liderança do cômputo geral de medalhas, com 34 medalhas de ouro, 17 de prata e quatro de bronze. “O Brasil lidera a olimpíada desde o início, com os estudantes melhor preparados. A gente é o melhor colocado em todas as 11 olimpíadas, e é o grande campeão com o maior número de medalhas ganhas até hoje”, disse Eugênio Reis.
Leia também: Brasileiros levam 2 medalhas na Olimpíada Internacional de Linguística
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
Aprendizado
Para o jovem Gabriel Oliveira, participar da olimpíada foi uma “experiência incrível, porque pude conhecer uma cidade maravilhosa [Puebla], no México, fiz amigos de vários países latinos, melhorei um pouco o meu portunhol e, acima de tudo, tive oportunidade de aprender muito mais sobre astronomia, ciência sobre a qual sou apaixonado. E felizmente, o nosso time conseguiu sair da olimpíada com a primeira colocação. Isso é motivo de grande orgulho para mim.”
Gabriel pretende fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para cursar engenharia mecânica, “visando, quem sabe, uma especialização futura em propulsão de veículos aeroespaciais”. Ele não descarta adiar a entrada na universidade para disputar novamente uma olimpíada no exterior.
Educação, esporte e arte são fundamentais para a inclusão social de grupos vulneráveis, concorda? Conheça então três projetos que defendem essas causas, escolha a sua favorita, apoie e concorra a um super prêmio de R$ 1 milhão da promoção “Ganhou, Causou”, da Nestlé. Clique aqui e saiba como participar!
Fonte: Agência Brasil e Isto É/Fotos: Divulgação
Quer ver a sua pauta no Razões? Clique aqui e seja um colaborador do maior site de boas notícias do Brasil.