A Eric Nunes é Analista de negócios Operações Data Quality na Oracle, empresa multinacional de tecnologia e informática. Ela é cadeirante e comemorou recentemente a instalação de portas automáticas nos escritórios da empresa.
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No seu perfil no Linkedin, Erica destacou que se fala muito sobre acessibilidade, empesa inclusiva e diversidade em ambientes corporativos. Pontuando que é importante “transformar as pessoas e o ambiente que nos rodeia”.
Ela continua: “A Oracle possui portas extremamente pesadas para não só PCD [Pessoas com Deficiência] puxar mas para todos…Depois de muito pontuar e mostrar a problemática aí está a primeira porta piloto!!”.
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A empresa e os demais colaboradores ouviram a dificuldade dos PCDs para abrirem as portas “extremamente pesadas” e isso foi resultado do subcomitê de PCD, do qual a Erica é líder. Questões como a da porta foram levantadas e levadas à diretoria. “Juntos somos mais fortes!!”, comemorou.
Cultura de inclusão
Ao Razões para Acreditar, a head de Diversidade e Inclusão da Oracle Dani Botaro contou que o funcionário é orientado a tratar os colegas com respeito mútuo e dignidade. Para isso, foi criado um calendário de ações e campanhas internas com base em cinco pilares: LGBTQ, Pessoas com Deficiência, Raça e Etnia, Mulheres e Gerações.
“Muitas ações no pilar PCD, por exemplo, são focadas em inclusão e avanço de carreira dos nossos colaboradores com deficiência. Fizemos diversos eventos de inspiração, motivação e inclusão, como encontro com o paratleta olímpico Clodoaldo Silva, mapeamento de acessibilidade do prédio e entorno e reuniões internas de conscientização.”
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Lei de Cotas
Desde 2006, a empresa cumpre a Lei de Cotas para PCD. Segundo Botaro, isso gerou um ambiente inclusivo na empresa, onde é possível encontrar colaboradores com deficiência em todas as áreas, funções e cargos. “Cumprimos a cota de 5% da lei de inclusão, temos baixo turnover de colaboradores PCDs e diferente da maioria das empresas, quase não fazemos busca ativa de colaboradores PCDs. Pelo contrário, recebemos muitos CVS e indicações de colegas.”
Práticas inclusivas
Botaro destaca outras práticas inclusivas adotadas pela empresa e o empenho dos líderes para proporcionar melhores oportunidades para seus times.
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“Recentemente o nosso diretor de RH negociou com a operadora do plano de saúde pela cobertura de custos de medicação de uma colaboradora que tem uma doença degenerativa muito severa, derivada da deficiência física que possui. O impacto financeiro no orçamento dela (aproximadamente R$5000 por mês) inviabilizava o acesso ao medicamento. Porém, após um período de negociação a Oracle conseguiu um acordo para que a operadora cubra os custos mensais da medicação e possibilite que a colaboradora continue trabalhando e, o mais importante, cuidando da sua saúde.”
Além das novas portas portas adaptadas para cadeirantes, a empresa possui banheiros adaptados em todos os andares, rampas de acesso, piso tátil e software de leitura para pessoas com deficiência visual. Botaro também citou um jogo de cards contendo várias dicas de comportamentos inclusivos para os colaboradores.
“Cada pessoa recebeu uma caixinha com a logo do comitê de Pessoas com Deficiência e dentro da caixa, 6 cards tipo porta copos e de cada lado do Card, uma dica diferente. Por exemplo: 1) Pergunte antes de ajudar – Você pode oferecer ajuda a uma pessoa com deficiência. Seja gentil sem ser condescendente. No entanto, a pessoa pode não precisar ou não querer sua ajuda – por isso, pergunte primeiro. 2) Adapte-se: Se a pessoa usar cadeira de rodas, sente-se e converse na sua mesma altura. No total foram 12 dicas de comportamentos.”
Ela conta que a ação fortaleceu a integração entre todos os colaboradores, “pois a caixa vinha com seis cards iguais e as pessoas tinham que buscar outras para trocar e completar a coleção”. Teve colaborador que ligava para os colegas e até para o RH pedindo o card que faltava para completar a coleção. “O dia foi muito legal!”, finaliza.
Confira o vídeo:
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crédito das imagens: Reprodução/Linkedin Erica Nunes
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