A gente começa a contar esta história fazendo um alerta: o bullying é algo muito sério e pode provocar consequências graves. O caso que vamos narrar não tem o objetivo de romantizar o problema e mostrar que é fácil superá-lo: é uma mensagem de amor em meio ao ódio escondido por trás da piada, da brincadeira, do xingamento.
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Dito isso, bora conhecer a trajetória de Marcelo Murilo Leite, de 25 anos, de Garuva (SC)! Marcelo é mais uma das muitas crianças que sofreram com o bullying na escola. Calado, introspectivo, recebeu todo tipo de ataque.
As perturbações causadas pela discriminação o levaram até mesmo a tentar o suicídio. “Ficava sozinho praticamente o período todo. Era horrível ver todo mundo com amigos e eu sozinho. Eu sentia que as pessoas sentiam vergonha de estarem ao meu lado”, disse.
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Aliado a tudo isso, ele perdeu o pai e teve que lidar com a doença da mãe, que era quem cuidava dele e que ficou quase cega. Hoje Marcelo cuida da mãe.
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Volta por cima
Mas esta história, felizmente, não tem uma desfecho triste como costumamos ouvir em casos semelhantes. Pelo contrário, Marcelo transformou tudo o que sofreu em amor e esperança em nome de outras crianças que também passam pelo mesmo que ele passou.
Foi depois de uma longa internação por causa de uma tentativa de suicídio que Marcelo decidiu que iria combater aquilo tudo. Em suas mãos, choro e dor se desdobraram em lindos origamis com formato de coração e mensagens positivas.
Hoje, cada palavra que o magoou dá espaço ao otimismo e à motivação. Ele próprio produz os origamis e distribui nas escolas. Marcelo começou pelo local onde estudou e enfrentou seus traumas. “Meu coração não tem espaço pra ódio, eu quero voltar na escola espalhando amor”, disse.
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Ao retornar, ele foi acolhido por uma professora que o havia ajudado na infância a superar as provocações dos outros alunos. “A diretora Rosângela, na época, era minha professora, ela sempre me ajudava, ficava do meu lado. Se eu estou tentando espalhar essa mensagem para mais escolas é por causa dela”, disse. Olha a diferença que um professor faz nesse processo 💛
“Eu queria fazer algo para ajudar outros jovens que lutam contra a ansiedade e depressão. Muitas vezes as dores deles não são compreendidas por familiares e amigos, acham que é drama, e eu pensei em fazer isso nas escolas pelo motivo que me levou a ter depressão: foi o bullying sofrido em todo o período que eu estudei”, disse.
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Que você continue espalhando muitos origamis por aí, Marcelo!
Fonte: Folha Norte SC
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