Uma revolucionária terapia contra o câncer, atualmente em testes no Brasil, mostrou resultados impressionantes, permitindo que um paciente diagnosticado há 13 anos alcançasse a remissão completa de tumores em apenas um mês.
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Essa abordagem, conhecida como terapia celular CAR-T, está sendo estudada em 14 pacientes atendidos pela rede pública de saúde, trazendo esperança para o tratamento do câncer.
Um caso de sucesso
Paulo Peregrino, um paciente de 61 anos que lutava contra um linfoma há cinco anos, já havia enfrentado outros tumores ao longo dos últimos 13 anos. O estágio avançado da doença o deixou à beira de cuidados paliativos quando foi selecionado para participar dos estudos com a terapia celular CAR-T.
Entendendo a terapia celular
A terapia celular CAR-T é considerada um dos avanços mais promissores na ciência contra o câncer. Ela “treina” células de defesa do paciente em laboratório para combater efetivamente a doença.
Após o procedimento, essas células são reintroduzidas no organismo, multiplicando-se e reforçando a resposta natural do corpo ao tumor.
A técnica tem sido desenvolvida principalmente para tratar cânceres do sangue, como a leucemia linfoblástica B e o linfoma não-Hodgkin de células B, sendo atualmente estudada no Brasil.
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Anteriormente, o tratamento só estava disponível fora do país ou em caráter experimental, mas agora está sendo implementado no Sistema Único de Saúde (SUS) graças a uma colaboração entre o Instituto Butantan, a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), a Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) e o Hemocentro de Ribeirão Preto.
Ampliação do acesso à terapia celular CAR-T
Com o sucesso dos estudos iniciais, espera-se que mais pacientes possam se beneficiar desse tratamento inovador. A meta é ampliar o acesso e tornar a técnica reconhecida pela Anvisa, o que poderia levar à redução dos altos custos atualmente associados a ela.
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A previsão é de que, no segundo semestre deste ano, outros 75 pacientes tenham a oportunidade de receber esse tratamento promissor. Alcançar essa cota mínima é um passo fundamental para que a terapia celular CAR-T seja oficialmente reconhecida e disponibilizada de forma mais ampla.
Fonte: Metrópoles; Fotos de capa: Reprodução/Instagram @paulocfperegrino
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