Só se é um bom guia, quando já se passou pelo caminho.
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Essa frase resume em como Célio Luiz Barboza se tornou uns dos grandes líderes da
Fazenda da Paz. Junto com o padre Pedro Balzi, construíram o lugar que acolhe, instrui e
cuida daqueles que quererem sair do mundo das drogas e da criminalidade, contando com a ajuda das comunidades terapêuticas.
Célio, um mineiro de classe média, criado com acesso ao básico de toda criança como
família, educação, religião e amor, se desvirtuou ainda com 11 anos de idade, quando
conheceu pela primeira vez o mundo das drogas. Um primeiro passo que o guiou por um
longo, escuro e horroroso caminho.
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Aos poucos, Célio cresceu dentro da comunidade do crime, se tornou um dos maiores traficantes da região e era temido até pela polícia. Poder, dinheiro e fama ele tinha de sobra.
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Tudo isso conquistado com muita maldade, frieza e até tortura. As escolhas dele o guiaram para um caminho que por muitas vezes pensou ser irreversível, até que algo maior e mais doloroso do que qualquer coisa que ele já tivesse vivido, aconteceu. A morte. Seu irmão foi morto e para Célio existiam agora três opções: “muda, se muda, ou morre”.
Foi nesse contexto que ele conheceu a segunda comunidade terapêutica do Brasil e
começou o processo de reestabelecer sua vida com um novo olhar, uma nova perspectiva
completamente diferente de tudo que ele já tinha vivido.
Quando entrou nesse novo mundo, se casou e conheceu o Piauí em uma viagem que fez
com seu cunhado. Ali, em Teresina, conheceu padre Pedro, que rezava há mais de um ano
em intenção a missão de construir uma comunidade terapêutica na região. Foi nesse
momento que dois caminhos e dois propósitos se encontraram.
Padre Pedro com o desejo de transformar vidas e Célio com a experiência e o
conhecimento sobre os processos. E, assim, nasceu a Fazenda da Paz.
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“Fomos construindo passo a passo, aprendendo, e a família cresceu. O primeiro que
chegou nos ajudou a construir a estrada de acesso na foice e no machado. Outro ajudou a
abrir o terreno onde hoje é a nossa casa. Cada um ensinou o que sabia. Foi essa
convivência entre pares que construiu a grande comunidade que é Fazenda da Paz”, afirma
Célio, com o coração cheio de gratidão e olho transbordando orgulho.
O que começou em uma casa de taipa de 20 metros quadrados, abrigando 12 pessoas, em
1995, hoje já atendeu mais de trinta mil pessoas nas suas unidades e chegou a acolher
quase 20 mil pessoas, com 69% de taxa de êxito na recuperação. E já encaminhou quase
50% dessas pessoas para o mercado de trabalho.
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“É extraordinário ver que as pessoas conseguem sim mudar, mesmo que o mundo inteiro
diga não. É incrível enxergar a magnitude dos encontros e a força da união de propósitos. A sinergia e a vontade de fazer o bem que Célio e padre Pedro têm transformou a vida e a
realidade de muita gente!”, afirma Iara e Eduardo Xavier, Caçadores de Bons Exemplos.
Quer conhecer mais e ajudar o projeto, acesse: Fazenda da Paz
Os Caçadores de Bons Exemplos rodam o Brasil e o mundo em busca de histórias de pessoas que transformam suas comunidades. Essas histórias também estão disponíveis gratuitamente no site: http://www.cacadoresdebonsexemplos.com.br.
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