Alain Laboile começou por acaso no universo da fotografia, comprando uma máquina por necessidade de registrar suas esculturas. Com o tempo, seu olhar foi se voltando à sua prole: com 6 filhos, ele partiu então numa jornada da sua vida familiar, onde a intemporalidade e universalidade da infância se encontram. São pedaços de vida que transcedem a realidade.
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Laboile diz que sua onipresença com a câmera o fez invisível, e aprendeu a se antecipar aos gestos das crianças, às brincadeiras, aos jatos de água – no máximo, ele apenas tem de dar indicações como “faz isso de novo pra eu ver”. Nas fotos, as crianças mostram um desprendimento e uma inocência encantadora, interagindo com a natureza, fazendo travessuras, e vivendo de forma orgânica, numa cidade afastada das metrópoles, sem televisão (mas ainda assim conectados ao mundo pela internet) e tornando a produção fotográfica de Laboile um meio de comunicação, levando a um questionamento sobre a liberdade, a nudez, o ser e o ter.
Quem tem mais de um irmão e cresceu muito próximo a quintais, chão de terra e árvores vai se identificar com essas fotos.
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