Os pais de uma criança em Tubarão, no sul de Santa Catarina, se inspiraram em um vídeo da internet para confeccionar um andador personalizado e sob medida para atender as necessidades da filha Olívia, de 3 anos, diagnosticada com paralisia cerebral.
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Até então, eles haviam adquirido dois modelos para facilitar a rotina da menina e o desenvolvimento de sua parte motora, mas Olívia não conseguiu se adaptar a nenhum.
“Tentamos com o tradicional que tem rodinha, mas ela não se adaptou, porque ficava presa ali. Ela chorava muito e não conseguia sair do lugar. Também chegamos a comprar um outro, sem rodinha, semelhante ao tradicional, mas ela também não quis ficar”, comentou a mãe, Daiane Matias.
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Curiosamente, o modelo perfeito que cativou a garotinha foi o criado pelo pai, Cléber José.
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O andador dele, feito com tubos de PVC e latas de alumínio teve como referência um vídeo curto encontrado na internet. “Não deu trabalho. Com os canos já cortados, foi super fácil de fazer. Fiquei muito feliz, porque ela se adaptou melhor do que os andadores tradicionais”, afirmou.
Desde então, Olívia teme conseguido interagir com mais facilidade com os colegas de creche e a ter mais autonomia. “Antes ela via as crianças brincando no parquinho e não conseguia fazer isso. Sempre tinha que estar no colo de uma professora ou pedindo ajuda para ir até o lugar que queria”, disse a mãe.
“Nesse andador ela consegue ficar livre, se apoiar e empurrar conforme ela quer. Ela tem mais autonomia e deu muito certo, principalmente na creche, porque ela consegue brincar com as outras crianças e participar de todas as atividades”, complementou.
Desde o primeiro andador, feito para a filha, Cléber tem desenvolvido outros, inclusive para famílias necessitadas da região. “Ele acabou fazendo mais três andadores. Um para ficar aqui em casa, outro onde ele mora, um na creche e ainda um outro para uma criança que estava precisando”, contou Daiane.
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Parto prematuro
Em entrevista ao portal NSC, Daiane contou que a filha nasceu em um parto prematuro, com pouco mais de 1 kg e 29 semanas de gestação.
“Eu tive deslocamento de placenta, e tiveram que fazer uma cesária de emergência. Ela acabou nascendo em parada cardíaca, por conta disso teve uma lesão no cérebro. É um grau mais leve de paralisia cerebral, mas afetou a parte motora dela”, lembrou a mãe.
Atualmente, Olívia faz sessões de fisioterapia 3 vezes por semana e acompanhamento regular com neurologista. “Acreditamos muito que a Olivia vai andar. Ela já fica de pé. Então, resolvemos fazer esse andador para dar um incentivo, para ela se sentir mais segura e tentar andar”, completou Daiane.
Fonte: SCC10
Fotos: Arquivo pessoal
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