Recentemente, o Papai Noel fez uma visita especial à Vila Pan-Americana de Lima, no Peru, que foi transformada em hospital de emergência para abrigar 126 crianças com Covid-19.
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O Bom Velhinho trocou o tradicional trenó puxado por renas por uma escada dos bombeiros, utilizada para entregar centenas de presentes.
A nação peruana enfrenta um “repique” de infecções ocasionadas pelo vírus, incluindo o diagnóstico de milhares de crianças. Algumas seguem internadas em hospitais públicos há vários dias, inclusive na Vila Pan-Americana.
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Por isso, a surpresa ‘preparada’ pelo Papai Noel foi tão importante para elas, em um momento em que qualquer dose de alegria pode animá-las em meio ao processo de recuperação.
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“Sem trenó”
Em um vídeo divulgado nas redes sociais, podemos ver a chegada “antecipada” do bom velhinho na vila. As crianças logo se aproximam das janelas para receber seus presentes.
No local, que abrigou os esportistas nos Jogos Pan-americanos de Lima, em 2019, estão alojados cerca de 1.200 pacientes e mais de mil funcionários, incluindo 325 médicos e 354 enfermeiros.
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“Fizemos uma saudação especial de incentivo pelo Natal a todas as famílias que vêm se recuperando pouco a pouco”, disse o comediante Paul Suárez, 44 anos, que topou dar vida ao Papai Noel.
Paul subiu a escada telescópica do Corpo de Bombeiros de Lima usando uma máscara sobre sua barba branca e distribuiu presentes nos 20 andares das torres de dormitórios.
No térreo, cerca de 20 enfermeiras dançavam ao som de canções de Natal e acompanhavam a entrega dos presentes.
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Internação conjunta
De acordo com a AFP, mais de 120 crianças e adolescentes estão internadas na Vila, a maioria, felizmente, com sintomas leves.
Além disso, grande parte delas estão ali porque seus pais também se infectaram com o vírus. Duas das sete torres estão destinadas às crianças, enquanto outras duas são ocupadas por pacientes adultos e funcionários do hospital.
“Estamos comemorando o Natal com as crianças, muitas vão passar as festas conosco porque estão contaminadas”, disse Maritza Huapaya, enfermeira-chefe do local.
Nos últimos vinte meses, quase 50 mil pacientes passaram pelo hospital, incluindo 5 mil crianças, afirmou o diretor da vila, Juan Oriundo. Nenhum deles morreu.
Juan explica que apenas os pacientes com sintomas leves são internados ali, pois os casos mais graves devem ir para outros hospitais com unidades de terapia intensiva e mais equipamentos.
A vila pan-americana e seus 1.096 apartamentos começaram a ser recondicionados após a competição, sediada em 2019, para ser vendidos como residências, mas o projeto foi paralisado devido à pandemia.
“Estou aqui porque toda a minha família se contaminou com a Covid. Vamos passar o Natal aqui”, disse, segurando a tristeza, Amador Alfaro, de 67 anos, que permanece internado com sua esposa, Leydi Pacaya, de 34 anos, e sua filha Soe, de 8.
Repique de casos
Nos últimos meses, o Peru e seus 34 milhões de habitantes enfrentam um repique da pandemia, que fez dobrar os contágios e os óbitos em novembro.
Daí a importância de acelerar o processo de vacinação, que alcançou 7 em cada 10 peruanos. “Há pessoas que não têm consciência de se vacinar. Nós temos casais internados porque não quiseram se vacinar”, lamentou a enfermeira Huapaya.
“Somos imensamente gratos porque [os médicos e as enfermeiras] fazem um trabalho excepcional, se dedicam a cuidar de nós e, ainda por cima, nos trazem esta alegria em meio a tanta tristeza”, disse Doris Díaz, comerciante de 44 anos, que está internada com os dois filhos e a sogra.
Até o próximo ano, a equipe médica e administrativa do hospital espera que a pandemia seja coisa do passado e a vila tenha finalmente se tornado um condomínio.
Confira o vídeo:
Assista como foi, na íntegra, o I Prêmio Razões Para Acreditar!
Fonte: Band
Fotos: Reprodução / G1-AFP
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