Na semana passada, cerca de 130 professores da Educação Básica da rede municipal de Várzea Paulista participaram da oficina sobre TEA (Transtorno do Espectro Autista), no auditório da igreja Nossa Senhora da Piedade.
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A formação é viabilizada por meio da parceria entre a Unidade Gestora Municipal de Educação e a EGDS (Escola de Governo), como parte do Programa de Formação Continuada 2019.
O Razões conversou com a pedagoga e especialista em Deficiência Intelectual da APAE de Várzea Paulista, Maria Cristina Manfrotti, que ministrou as oficinas ao lado da também pedagoga e especialista em Educação Especial, além de coordenadora do PEAPA (Programa Especializado em Autismo e Patologias Associadas), Maria Luciana Guimarães.
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Oficinas
Segundo Maria Cristina, a secretaria do município as convidou para palestrar para professores e auxiliares que possuam alunos de inclusão.
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As palestras foram divididas em dois dias. A primeira, realizada semana passada, e a segunda, ministrada no dia 24, que teve como público os Professores de Educação Infantil, Coordenadores da Educação Infantil e Professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE).
O objetivo da iniciativa é promover um diálogo com os professores da rede municipal de ensino sobre como a criança autista aprende e interage com o meio e com seus pares, visando uma amplitude do trabalho do professor em sala de aula, ligada à perspectiva de inclusão.
Nestes encontros, os professores compreenderam como e o porquê devem fazer a avaliação diagnóstica e o Programa Educacional Individual (IEP).
Conteúdo
Na primeira palestra, por exemplo, foram abordados os temas: Conduta Profissional – professor x auxiliar; Comportamento autista; e Relação com os pais de alunos com deficiência. O encontro se dividiu entre parte teórica e oficina para confecção de materiais para aulas de português e matemática.
É importante também que os professores tenham em mente o que é o autismo e como lidar com esses alunos. E é justamente esta abordagem que integra as oficinas.
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A pedagoga Maria Cristina diz que aproximadamente 60 crianças diagnosticadas com TEA, com laudo em mãos, são atendidas na rede municipal de ensino.
“Cada aluno é único e deve ter sua individualidade respeitada. Quanto mais cedo a criança for diagnosticada e receber os estímulos corretos, melhor será o seu desenvolvimento”, explica a especialista.
Rotina da pedagoga na APAE de Várzea Paulista
Maria Cristina também atua no projeto CAED, dentro da APAE de Várzea Paulista. O programa atende crianças incluídas nas escolas da rede regular. “Esses alunos passam pelo atendimento na APAE no contra turno da escola”, afirma a pedagoga.
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Ela conta que o atendimento abrange um grupo de 3 CCAs (Centro para Crianças e Adolescentes), realizado uma vez por semana, com duração de uma hora.
Além disso, Maria Cristina orienta professores e auxiliares todas às terças-feiras durante suas visitas escolares, e conforme for ela acompanha as aulas a pedido de algum professor. Após estas visitas entrega uma devolutiva ao responsável, para que ele veja o quanto esta parceria entre APAE/Escola pode contribuir para o desenvolvimento do aluno autista.
A pedagoga também reforça que a APAE oferece aos professores dos alunos atendidos uma orientação com alguns profissionais da equipe técnica, como: fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos e nutricionistas.
Para acompanhar o trabalho da APAE de Várzea Paulista, acesse a página oficial da instituição aqui.
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