Peixes do Rio Doce começam a ser soltos em lagos graças ao belo trabalho de grupos voluntários

Nos últimos dias, o Brasil foi assolado pela tragédia em Mariana, cidade na Região Central de Minas Gerais, após o rompimento de duas barragens de rejeitos de minério da Samarco que causou uma enxurrada de lama e destruição. (Saiba como ajudá-lo aqui).
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
Passados alguns dias, muitos voluntários realizam um trabalho incrível, entre eles o de resgate aos peixes, que perderam lamentavelmente seu lar.
A operação Arca de Noé está soltando os animais resgatados do leito do Rio Doce em lagoas da região. São pescadores, biólogos, sociedade civil, organizações não governamentais (Ongs) ligadas ao meio ambiente, professores do Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes), empresas privadas, e uma equipe da empresa responsável pelo abastecimento de água na cidade, o Sanear, os responsáveis pela iniciativa.
O Ibama também vai participar da ação com mais de 50 embarcações.
Leia Mais
Para fazer as capturas e resgates, os trabalhos começam às 7h e terminam por volta das 19h. Um grupo de pescadores também está trabalhando durante a noite e madrugada.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
“A nossa ação aqui envolve a captura peixes, crustáceos, moluscos, todo o tipos de fauna que temos na bacia do rio. Com a ajuda de órgãos públicos e privados, que possuem maquinários, os canais que trazem a água do rio para essas lagoas estão sendo fechados para impedir a contaminação do ambiente e dos animais”, disse o tecnólogo em saneamento ambiental do Sanear de Colatina, Luiz Carlos Dubberstein.
A retirada dos peixes já foi exigida à Samarco, por meio de auto de intimação enviado pelo Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) à empresa no início da semana e por meio de ação cautelar do Estado contra a Samarco, porém não há notícias do início da remoção dos animais por parte da empresa até o momento, segundo o governo.
Fonte: G1 / Foto: Gabriela Fardin/ TV Gazeta
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
Quer ver a sua pauta no Razões? Clique aqui e seja um colaborador do maior site de boas notícias do Brasil.