
Um drone capaz de voar sozinho no meio de árvores e desviar de obstáculos tem DNA brasileiro!
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Pesando apenas 3 quilos e medindo 70 centímetros, o equipamento é capaz de mapear 50 campos de futebol em apenas 30 minutos. Entrega um raio X completo do território, com dados sobre o tamanho da vegetação, o estado de conservação, áreas desmatadas e que precisam de reflorestamento.
Para você ter ideia, uma equipe humana levaria 12 dias para mapear os mesmos 400 mil metros quadrados de floresta que o drone faz em meia hora. Detalhe importante: trabalhando 24 horas seguidas. Rs
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O pesquisador brasileiro, Guilherme Vicentim Nardaria, é um dos autores do estudo. As pesquisas começaram na Universidade da Pensilvânia, em 2019, quando Nardaria foi fazer um estágio sanduíche – programa de bolsa de estudos.
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Doutorando no Programa de Pós-graduação em Ciência da Computação e Matemática Computacional na USP de São Carlos (SP), ele dedicou um ano ao projeto no laboratório da universidade, junto com o professor Vijay Kumar.
Melhor que avião e satélite
O drone conta com quatro hélices, uma câmera, um computador de bordo, um controlador de voo e um sensor a laser – responsável pelo cálculo da distância entre o equipamento e as árvores na área mapeada.
A maior dificuldade até chegar ao resultado final foi trabalhar no algoritmo que extraía informações capturadas pelo sensor.
Quer dizer que os elementos envolvidos no processo de captura das imagens tiveram que ser reavaliados, considerando as necessidades reais da área. Um exemplo é o solo, que não era considerado tão importante na captura das imagens.
O grande diferencial do drone é fazer o que aviões e nem mesmo satélites são capazes de fazer. O satélite cobre uma área grande, mas limitada; o avião tem um custo elevado e as imagens não são tão boas. O drone cobre uma área menor, mas entrega imagens com alta resolução.
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Uso no Brasil
Serão necessárias adaptações. Isso porque o drone só foi testado em florestas de pinus, formada por árvores regulares e mais eretas.
Nossas florestas demandam mudanças tanto no equipamento quanto na forma de conduzi-lo. Nardaria especula que o mais viável seria criar pequenos drones para trabalharem em equipe, com um tempo de voo menor e por cima das árvores, não no meio delas, para medir sua altura.
Lá nos EUA, o equipamento chegará ao mercado por meio da startup TreeSwift, criada por um dos pesquisadores envolvidos no desenvolvimento do drone, Steven Chen, e será voltado ao mapeamento de florestas de pinus.
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Fonte: ECOA
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