Enquanto existir Ciência, haverá esperança na batalha contra a Covid-19. Além da vacina, o espírito de que sairemos desta espiral de vidas perdidas é reforçado pelo tratamento desenvolvido por cientistas capaz de neutralizar o vírus após a infecção e sua mutação.
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Publicada na prestigiada revista Nature, na última quinta-feira (25), a descoberta é resultado de esforços de um consórcio internacional de cientistas que conta com a participação do Instituto Karolinska, na Suécia.
Em laboratório, os pesquisadores criaram um anticorpo biespecífico, por meio da fusão de dois anticorpos naturais – coletados de pacientes recuperados da Covid-19 – e aplicaram a molécula artificial em camundongos.
Uma única injeção do anticorpo apresentou resultados animadores: reduziu a carga viral nos pulmões dos animais e abrandou a inflamação causada pelo novo coronavírus. Além disso, neutralizou as versões originais do Sars-CoV-2 e algumas variantes, como a do Reino Unido. Impediu, ainda, que o vírus mudasse sua estrutura para escapar da terapia.
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Diferentemente dos anticorpos naturais, explicam os cientistas, o anticorpo biespecífico “impede a ligação S detectável à enzima de Conversão da Angiotensina 2 (ACE2), o receptor celular do vírus. Além disso, neutraliza o Sars-CoV-2 e suas variantes de preocupação, bem como os mutantes de escape gerados pelos monoclonais parentais”.
A abordagem já é utilizada para combater alguns tipos de câncer, porém, esse é o primeiro anticorpo biespecífico humano desenvolvido contra a doença. Ele resolve dois problemas da imunoterapia baseada em anticorpos, como a Regeneron, utilizada pelo ex-presidente norte-americano Donald Trump, que são: a incapacidade de agir contra variantes circulantes e de evitar a formação de novas variantes.
Em muitos países, a vacinação avança a passos lentos, portanto, tratamentos eficazes contra a doença, complementares à vacina, são bem-vindos!
Fontes: Metrópoles e Veja
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