Policiais escoltam carro de pais que precisavam autorizar transplante de filho

Os pais de um menino de 2 anos precisaram da ajuda da Polícia Militar para chegarem a tempo de autorizar (e acompanhar) o transplante de coração do filho, que nasceu com atresia tricúspide, malformação que prejudica a circulação de sangue no coração.

Heitor Stevanatto Lima mora com a família em Guarujá (SP), onde o procedimento cirúrgico seria feito. Seus pais receberam a notícia de que tinham 2 horas e 30 minutos para autorizar presencialmente o transplante do filho.

Naquele momento, a rodovia que liga as duas cidades estava completamente congestionada. Desesperados, os pais de Heitor entraram em contato com a Polícia Militar, que escoltou o carro e abriu espaço para sua chegada ao hospital.

A notícia da escolta foi divulgada pela Polícia Militar no domingo (2), mas o caso aconteceu no início do mês passado.

O pai de Heitor relatou aos PMs que não chegaria a tempo no Instituto do Coração (Incor), onde o filho estava internado, para autorizar o transplante. Sensibilizados, os policiais, que faziam o patrulhamento da estrada, ofereceram a escolta.

Pais chegaram a tempo e autorizaram transplante

De acordo com o relato de um PM, o pai e a mãe de Heitor estavam chorando muito, temerosos de que o filho perdesse o transplante após tanto tempo na fila de espera.

Desde que foi diagnosticado com atresia tricúspide, Heitor já passou por diversos procedimentos cirúrgicos para prolongar e melhorar sua qualidade de vida. Internado para acompanhamento médico, ele aguardava há dois meses por um novo coração.

A escolta pelas rodovias Padre Manoel da Nóbrega e Imigrantes foi feita pelos soldados Renno, Diemes e Mathias, além do cabo Ferreti. Os pais do menino chegaram com sucesso no hospital e autorizaram a cirurgia.

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Fonte: Jornal de Brasília/Foto: Reprodução

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