“Toda generalização é perigosa. Inclusive esta”. Essa frase de Alexandre Dumas Filho se mostra extremamente atual e correta, mesmo depois de tanto tempo.
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Generalizar pessoas e fatos é um ato simplista e por vezes preguiçoso, pois coloca pessoas em um mesmo grupo sem se quer conhecê-las de forma profunda.
Assim como opiniões que generalizam o comportamento policial do Rio de Janeiro, e exclui pessoas extremamente compromissadas que estão em locais tensos, como no Morro do São Carlos, e fazendo mais do que seu trabalho exige.
Pouco após uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope), o soldado Marcus Vinicius da Silva Pavão, de 28 anos, viu um barbeiro se recusar a atender uma criança por conta da preocupação com a segurança diante do cenário na comunidade. Ele, que é cabeleireiro de formação, não pensou duas vezes: pegou e fez o corte que o menino estava querendo. Neste dia foram nove cortes gratuitos para os moradores.
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Mas foi uma outra foto, porém, que fez o soldado ganhar repercussão nas redes sociais nos últimos dias. A foto mostra o soldado Pavão fazendo uma escova em uma colega de tropa.
“Foi uns dias após atender a molecada. Aproveitei a hora do almoço e brinquei com elas que era para não dizerem que só faço o cabelo do pessoal da comunidade”, conta o soldado ao Extra.
Casado e pai de dois filhos, o hoje soldado começou a trabalhar no salão da irmã aos 15 anos. Depois, aperfeiçoou-se na área por uma década, fazendo muitos cursos e passagens por estabelecimentos de alto nível. A opção pela carreira na PM veio há quatro anos, em busca de estabilidade.
“Tudo o que tenho ganhei trabalhando com beleza. Sou um profissional de cabelo, sim, e também de segurança pública. Se tiver combate, vou para o combate, mas não é só de tiro que o morro vive”.
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