O decreto aprovado pelo prefeito da pequena aldeia de Sellia, Davide Zicchinella, 40 anos, pretende frear o processo de esvaziamento do vilarejo da Calábria e aprimorar o serviço de saúde local.
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Desde o início do século passado, diversos vilarejos italianos foram se esvaziando com grande parte da sua população migrando em massa do Sul para o Norte industrializado ou para o exterior em busca de melhores condições de vida.
Para evitar que o vilarejo desapareça, como já aconteceu com tantos outros, o decreto, que entrou em vigor há seis meses, obriga os moradores a fazerem um exame médico anual, pois o costume de ir ao médico se perdeu com o tempo.
Quem descumprir a norma deverá pagar 30 euros a mais nos impostos porque estaria colocando a vida de toda aldeia em risco.
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“A vida humana tem muito valor, mas aqui tem valor social, porque cada pessoa que morre representa a morte de toda a aldeia”, explicou o prefeito à AFP.
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Zicchinella mandou construir um centro de saúde no lugar da enfermaria de uma escola. Antigamente, a população precisava viajar em busca de atendimento médico.
A Calábria é uma das regiões mais pobres da Itália e da Europa. Com a multa imposta a quem desobedecer o decreto, uma centena de pessoas se registrou para fazer o exame nas semanas seguintes ao anúncio da sanção. O atendimento é gratuito em apenas alguns casos. A maioria dos moradores conta com a ajuda da prefeitura para fazer exames como o de ortopedia, oftalmologia e cardiologia.
via [O GLOBO]
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Um prefeito legal esse, pena que no Brasil, alguns mandatários proíbam que seus habitantes VIVAM alegando falta de saúde mas esquecendo a falta de vergonha.
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