Prisão oferece curso de cosmetologia para detentos e a adesão é surpreendente

Até 2011, a Valley State Prison, em Chowchilla, na Califórnia, era uma prisão feminina. Na década de 90, a prisão criou um programa de cosmetologia para que as presas pudessem aprender uma profissão que facilitasse sua reintegração à sociedade após cumprirem a pena.
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Como Cosmetologia entende-se como a área da ciência farmacêutica dedicada à pesquisa, desenvolvimento, elaboração, comercialização e aplicação de produtos cosméticos. Estuda os recursos de tratamento e embelezamento natural baseado no uso de produtos, substâncias e embalagens, denominados genericamente de cosméticos de aplicação externa e superficial.
Na prisão na Califórnia, o programa incluía habilidades de cabeleireiro, pedicure, manicure, além de tratamentos faciais. Porém, uma lei de Segurança Pública promulgada em 2011 permitiu a liberação antecipada de milhares de presas que haviam cometido pequenos crimes. Muitos presos homens foram remanejados para o presídio, que decidiu oferecer o programa para os novos detentos.
Curso de cosmetologia é oportunidade de se sentir livre
“Cortando cabelo lá fora, ninguém pergunta sobre sua passagem, desde que você tenha uma boa relação, boas habilidades de comunicação e boas habilidades pessoais”, disse o detento Andrew Jones ao site GOOD.
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O certificado e a licença de trabalho que os detentos recebem ao final do curso são os mesmos recebidos por estudantes matriculados em cursos de cosmetologia fora da prisão. Dessa forma, eles têm uma chance real de recomeçar suas vidas. Afinal, dos 700 mil presos liberados das prisões nos Estados Unidos a cada ano, mais da metade volta a cometer crimes, em parte devido à falta de oportunidades de emprego.
“É melhor fazer algo com o seu tempo e ter algo para mostrar, independentemente de onde você está”, afirma o detento Jones, um dos 27 estudantes matriculados no programa de cosmetologia da Valley State.
O curso acontece cinco vezes por semana e dura seis horas. No final do dia, os materiais são contados e guardados. Se algum item desaparecer, a sala de aula e outras instalações são interditadas. Mas, desde que o programa começou, não há nenhuma ocorrência registrada. Para os detentos, as aulas preenchem o tempo atrás das grades.
“É como uma pausa da prisão, por causa da forma como o pessoal interage com a gente e como interagimos uns com os outros aqui”, diz Daniel Bezemer, que trabalha na recepção. Ele é o primeiro graduado no programa. Michael Cowels, um colega de trabalho, acrescenta: “Temos muitos problemas de confiança na prisão. Aqui quebramos as barreiras”. “Este lugar me faz sentir livre”.
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Fotos: Joshua Schaedel
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