Professor de Educação Física adapta aulas para alunos com deficiências e autismo
A primeira vez que o professor de Educação Física Luiz Dias de Siqueira Junior, do Rio de Janeiro, teve contato com o esporte adaptado foi quando um amigo e atleta de taekwondo teve a perna amputada por causa de um acidente.
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Como forma de incentivá-lo, procurou o esporte adaptado e há 14 anos aplica esta modalidade nas suas aulas. O resultado disso? Uma lição de inclusão, onde todo mundo participa!
“Quando você inclui um aluno com deficiência numa aula e ele consegue fazer, ele tem uma injeção de autoestima muito grande!”, contou ao Razões.
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Luiz dá aula para alunos do Ensino Fundamental com deficiências físicas e autismo. Ele promove a inclusão desses alunos, enquanto os demais aprendem sobre empatia e a lidarem com as diferenças.
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“Eles percebem como cada um é, e ajudam os colegas a fazerem as atividades e os incentiva. Já tive alguns alunos autistas severos, não verbais, que não se comunicam, e a gente tenta deixá-los de maneira livre para entender e compreender essas aulas. Eles participam e gostam muito dos circuitos”, disse.
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Experiência nos Jogos Paralímpicos
Nos Jogos Paralímpicos que aconteceram no Rio de Janeiro em 2016, o professor teve a oportunidade de trabalhar e aprender com os paratletas.
“Nos Jogos Paralímpicos levamos cadeiras de rodas para o pessoal experimentar. Em um dos dias lá, chegou um menino de dez anos, talvez um pouco menos, cadeirante, para experimentar. Estávamos fazendo uma experimentação de brincadeira, quando a mãe falou: ‘olha, ele não quer brincar, quer jogar de verdade’”.
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Aprendendo mais sobre educação física inclusiva
Para auxiliar os professores de Educação Física nesse processo de inclusão, o Impulsiona, iniciativa de educação esportiva do Instituto Península, se uniu ao Comitê Paralímpico Brasileiro para criar o curso online Movimento Paralímpico: fundamentos básicos do esporte.
O conteúdo gratuito ajuda os professores, na teoria e na prática, a ensinar esportes como futebol de 5, goalball, vôlei sentado e outros.
“Segundo a UNESCO, mais de 45 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência. A escola precisa, portanto, ser inclusiva, acessível e promover igualdade entre todos. Mas sabemos que muitas vezes o professor não recebe formação adequada nessa temática, principalmente na Educação Física, que mexe muito com o corpo dos jovens. Como ensinar esportes para um cadeirante ou um cego?”, reflete Vanderson Berbat, diretor do Impulsiona.
Para acessar o curso, só clicar aqui.
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