Em geral, crianças pequenas com um problema físico costumam ser carregadas no colo ou em carrinhos de bebê. Mas cadeiras motorizadas, que poderiam lhes conferir alguma independência, não existem nos magazines.
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Galloway começou com cadeiras robotizadas de alta tecnologia, mas logo percebeu que seriam caras demais. Depois de testar algumas ideias, encontrou um substituto simples, barato e efetivo: os carros movidos a bateria vendidos nas lojas de brinquedo, que poderiam ser adaptados a necessidades individuais.
Inspirados nos carros de corrida, os modelos que ele modifica têm gaiolas de proteção bem acolchoadas que cercam as crianças, cintos de segurança integrais e controles personalizados.
O sucesso do programa, chamado GoBabyGo, inspirou Galloway e seu pessoal a criar um protótipo projetado do zero, chamado UDare2B, ou simplesmente Big Blue, por conta da galinha azul que serve de mascote à Universidade do Delaware.
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O Big Blue pode parecer simplesmente outro brinquedo, mas, por trás de seu elegante exterior há uma missão muito séria. A carroceria em formato oval dá proteção integral e apoio físico para uma criança que não tenha desenvolvido controle muscular suficiente para dirigir.
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Qual é a verdadeira recompensa? Crianças com limitações físicas que dependem dos outros para se mover experimentariam o entusiasmo de se deslocarem sozinhas, conhecendo o espaço, os objetos e as demais crianças em seus próprios termos.
Nas palavras de Galloway, “o ímpeto de explorar por meio do movimento e da mobilidade é parte profunda do que nos faz plenamente humanos”.
“A mesma alegria e empolgação experimentadas por dançarinos, músicos, astronautas e atletas pode ser vista em crianças que ganham o poder de se movimentar”, ele diz.
Qualquer entusiasta dos automóveis conseguirá compreender as possibilidades ilimitadas que a estrada aberta oferece. E essa atração pode surgir ainda mais cedo, afirma Galloway. “Os bebês adoram a aceleração”, diz.
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Via Folha
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