E se te dissessem quem com uma iniciativa simples seria possível reduzir mais da metade os usuários de crack em um grupo?
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É exatamente o que o Projeto De Braços Abertos está fazendo. Um relatório divulgado por eles mostrou que 65% dos 467 beneficiários, sendo 36% de mulheres e 64% de homens, reduziram o uso de crack na região da Luz, conhecida como Cracolândia.
“É uma grande vitória dos movimentos sociais e das lutas antiproibicionistas”, conta Taniele Cristina Rui, mestre e doutora em antropologia social da Unicamp, durante a apresentação do projeto.
Lançado há dois anos, o programa da Prefeitura de São Paulo oferece um quarto de hotel, três refeições diárias e trabalho de varrição de vias, cada funcionário recebe R$ 15 por dia trabalhado.
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Envolvidos do projeto acreditam que o sucesso está exatamente em não exigir abstinência dos usuários, mas apresentar alternativas, como trabalho e lazer. 95% dos participantes da iniciativa consideram positivo ou muito positivo e temem que seja encerrado em uma próxima gestão.
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Porém, 36% reclamam dos hotéis oferecidos a eles. Os consideram “ruins ou péssimos”.
E o maior medo dos entrevistados é o contato negativo com a Guarda Civil Metropolitana (GCM).
A pesquisa que foi feita durante o ano passado contou com o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), o Laboratório de Estudos Interdisciplinares sobre Psicoativos da Unicamp, além da parceria entre o Open Society Foundations, baseada em Nova York, e o Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCRIM).
Operação Braços Abertos
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