Projeto questiona machismo, homofobia e sexismo com lambes coloridos
Pare de ignorar o machismo, a homofobia e o sexismo. Esse é o chamado de um projeto de lambes criado por duas jovens de Aracaju, o #PareDePassarPano, independente e sem fins lucrativos.
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Todos os dias, as mulheres e a população LGBTQ lidam com comentários, olhares, intimidações e situações de abuso nas ruas e nas redes sociais. Os dados comprovam isso: em 2016, uma pesquisa da ActionAid revelou que 86% das mulheres brasileiras já sofreram assédio em público; o Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo, com 127 casos somente em 2016.
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Foi a partir disso que as estudantes de publicidade Thaissa Tupinambá e Beatriz Sotero decidiram imprimir lambes por conta própria e sair às ruas para questionar situações que estão enraizadas na sociedade e que precisam acabar.
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Através de uma série de lambes coloridos e o perfil no Instagram @PareDePassarPano, elas querem que as pessoas reflitam sobre o jeito que se expressam e passem a agir de forma diferente.
“Nem todo mundo tem coragem de corrigir um amigo ou amiga em uma conversa de bar ou em um bate-papo, então o projeto serve como gatilho que estimula e abre portas para a reflexão e o diálogo de forma leve e inesperada”, explica Thaissa.
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Aos sábados e domingos, Thaissa e Beatriz selecionam lugares e dão início ao processo de colagem dos lambes na capital sergipana. Portões de casas, muros abandonados e paredes em bares da cidade servem de plano de fundo para a ação que começou em fevereiro deste ano e não tem data para acabar.
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“Os lambes são uma maneira de tornar claro o que não pode ser visto mais como natural. Tomar a atitude de fingir que não ouviu ou ‘deixar quieto’ ajuda a naturalizar comportamentos que atingem a vida de mulheres e da comunidade LGBTQ”, afirma Beatriz.
Veja mais lambes colados pela dupla:
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crédito das fotos: Reprodução/Pare De Passar Pano
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