Psicólogo de Harvard mostra que a busca pela felicidade pode ser o contrário que você imagina

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O pesquisador da Universidade de Harvard Shawn Achor, especialista em investigar a conexão entre felicidade e sucesso, acredita que as pessoas podem – e devem – ser felizes. E para isso criou o Goodthink Inc., onde ele divide tudo o que descobriu em mais de 12 anos de pesquisa de uma maneira prática e interativa.

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O psicólogo acredita que a felicidade não é consequência do que acontece no exterior, e sim da maneira pela qual enxergamos esses acontecimentos. Ele usa os próprios estudantes de Harvard como exemplo. Apesar da felicidade por  entrar e estudar em uma das maiores instituições educacionais do mundo, pouco depois esse sentimento é totalmente engolido por problemas, dificuldades acadêmicas, reclamações, etc.

Dessa maneira, Shawn afirma que apenas 10% da nossa felicidade depende do mundo externo. Os outros 90% dependem exclusivamente da maneira como você enxerga a realidade. É como se tivessemos uma lente que condiciona a maneira que o nosso cérebro lida com as coisas. E ele vai além, afirmando que apenas 25% do seu sucesso profissional depende da sua capacidade (QI, habilidades técnicas, etc). Os outros 75% dependeriam do comportamental, ou seja, do seu nível de otimismo e da sua capacidade de enxergar desafios como aprendizados e não problemas.

Com esses exemplos, a conclusão é que devemos inverter alguns pensamentos que rondam o inconsciente coletivo e pessoal. Coisas como “se eu trabalhar muito, vou conseguir tal coisa e então serei feliz”. Até que você chega lá e descobre que a tal coisa não te trouxe a felicidade esperada. E aí?

Você precisa trabalhar a favor da felicidade, e não contra. A dica do especialista para começar a programar seu cérebro nesse novo sentido é fazer alguns exercícios durante 21 dias consecutivos. Coisas como:

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– Exercitar sua gratidão ao listar três coisas pelas quais você se sente grato todos os dias;

– Escrever sobre pelo menos uma experiência bacana que você teve durante o dia;

– Meditar e exercitar o corpo e a mente;

– Realizar pequenos atos de gentileza.

Depois de 21 dias, seu cérebro seria então capaz de enxergar o mundo de uma maneira mais positiva. Vale a pena conferir o que ele mesmo diz sobre isso no seu TED Talk (um dos mais acessados do mundo) e tirar suas próprias conclusões:

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2 COMMENTS

  1. Ridículo…a clássica ideia reacionária e liberal do capitalismo predominante de hoje, onde o individualismo é mais importante que o coletivo, centrando o ideal do “EU” e frustrando ainda mais quem tenta alcançar esse mandatório do “DEVER” em ser feliz. Basta olhar o universo amostral do cara (alunos da Harvard), me poupe, porque não pesquisa alunos pobres e diga a ele para manter o otimismo nas adversidades.

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