Ravi, bebê com microcefalia severa, recebe alta no hospital e volta para casa!

Impossível não se emocionar com esse momento lindo! ?

A família do Ravi, bebê com microcefalia severa que precisava de cuidados médicos especializados, não poderia estar mais feliz e grata…

Isso porque ele, após um longo período no hospital internado, recebeu alta e pôde voltar para casa.
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Raquel e Kleiton vivem pelo Ravi e sempre acreditaram em sua recuperação, apesar de todos os prognósticos médicos dizerem o contrário.

Há poucos dias a vaquinha dele na VOAA bateu a meta, então, a comemoração agora é dupla! Seus pais poderão cuidar dele em casa, e graças ao valor arrecadado pela campanha (R$ 56.901,00), eles vão quitar todas as dívidas que possuem e comprar um carrinho adaptado, pois esse bebê fofo já está enorme! ?⠀

Felicidade é ver vidas sendo transformadas ❤️

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Relembre a história

A vida do Ravi é um milagre! Este bebezinho com microcefalia severa tem apenas 1 ano e 10 meses mas luta pela vida desde a gestação… ?

Sua mãe, Raquel, tentou engravidar por 5 anos. Aos 33 anos e com 4 meses de gestação, foi avisada que ele nasceria anencéfalo. Vários médicos a aconselharam a abortar porque a situação dele não era compatível com a vida. Mesmo dentro dessas condições, abortar nunca passou pela sua cabeça.

Nem que fosse para pegar Ravi no colo apenas por algumas horas ?…Os médicos diziam que faleceria logo após o nascimento. E então veio mais um obstáculo: na hora do parto, o hospital não queria aceitar a grávida. Diziam que não iam ocupar um leito de UTI com uma criança que não ia sobreviver. Sem saída, a mãe aceitou ficar no hospital, mesmo não tendo UTI para ele, caso precisasse.

O nascimento dele foi uma alegria para todos: Ravi chorou e mamou no peito, algo que os médicos diziam não ser possível e quem nunca conseguiria aprender nada e nem sorrir. Como ele nasceu também com uma pequena parte do cérebro exposta, Raquel foi aconselhada a esperar no hospital pela partida do filho porque ele não sobreviveria ?.

Sete dias se passaram e Ravi se mantinha forte. A médica aconselhou a mãe ir para casa esperar a partida dele. Mas, para isso precisava de um laudo médico de um neurocirurgião pediatra. Conseguiram ser transferidos para outro hospital, e lá encontrou um anjo que decidiu arriscar pela vida do bebê.

Foi realizada a cirurgia de remoção da parte exposta do cérebro (que já estava necrosando), e infelizmente, com a retirada, ele “desaprendeu a deglutir/mamar” e começou a usar sonda para alimentação. Quinze dias após a cirurgia teve alta e foi para casa.

Começou então uma bateria de tratamentos com fonoaudiólogo, fisioterapeuta, oculista (pois Ravi não enxerga)… Aos 5 meses de idade, contrariando a todos mais uma vez, Ravi reaprendeu a deglutir e foi tirada a sonda!

“Os médicos dizem que não há explicação para isso, teoricamente ele não poderia aprender”, disse Raquel.

Porém, há cerca de um mês, Ravi contraiu uma pneumonia grave e teve 5 paradas cardíacas. Foi entubado e colocado em coma induzido. Mais uma vez desenganado pelos médicos, ele se recuperou.

Semana passada voltou a ter febre e, ainda hospitalizado, precisaram colocar uma central de acesso venoso na sua virilha para medicamentos. Mas, durante o processo, teve mais duas paradas cardíacas, totalizando 7 em menos de 1 mês. Novamente teve que ser entubado e colocado em coma induzido.

“Eu reanimei seu filho 7 vezes, não tem explicação para isso na medicina. Ele tem uma vontade de viver que eu nunca presenciei”, disse a médica do Ravi.

Sobre a família do Ravi

O pai do bebê, Kleiton, ganha apenas 1 salário, e sua mãe tinha um espaço de beleza que teve que fechar na pandemia e não conseguiu reabrir depois do nascimento de Ravi.

O pequeno ganhou mais um irmãozinho há 2 meses. Os pais estão muito preocupados em como manter essa família. Com a pequena renda, estão com as contas atrasadas e correndo o risco de perder a casa em São Gonçalo do Amarante (RN), pois o financiamento da casa está muito atrasado e irá para leilão em breve. ?️

Os pais têm tentado conseguir benefício do INSS, mas até hoje isso não foi possível. Alguns tratamentos são oferecidos pelo SUS, mas grande parte deles são particulares. O Ravi está grande e pesado, e já não conseguem mais carregar ele no colo. Necessitam de um carrinho postural adaptado para ele, que custa mais de 20 mil.

Não queríamos deixar essa família desamparada. Por isso criamos a vaquinha para o tratamento do Ravi, para quitar as dívidas da família e comprar o carrinho adaptado. Graças à sua ajuda, isso foi possível!

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Fotos: VOAA

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