Relato de jovem sobre o amor e a importância do companheirismo viraliza

Há momentos na vida que precisamos estar cercados de pessoas que nos amam para seguir adiante. O jovem ator e escritor Nelson Girão narrou uma cena que ensina sobre o amor e a importância do companheirismo nas relações.
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Feito um anjo da guarda, um homem não sai de perto da esposa, que trata um câncer, provavelmente de mama, nem por um minuto. Nelson não sabe os nomes do casal, mas decidiu chamá-los de Ana e Marcos, no post que compartilhou no seu Instagram. Foi a segunda vez que ele viu os dois no Instituto do Câncer do Ceará, em Fortaleza, no último dia 31 de outubro.
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Como não é permitida a entrada de acompanhantes na sala de quimioterapia, Marcos fica na porta, de pé, segurando os pertences de Ana, pronto para atender qualquer pedido dela.
“Seria mais um dia comum. Faria mais uma sessão de quimioterapia e, sinceramente, eu não estava nada bem. Não por estar doente, mas por dentro eu me sentia péssimo. Não dormi à noite, tive crises horríveis de ansiedade. Estava assim há três dias”, contou Nelson ao Razões para Acreditar.
Há quatro meses, Nelson faz tratamento contra um linfoma, tipo de câncer que ataca o sistema linfático. “Dias assim são comuns para quem faz quimioterapia. Pois a medicação causa reações fortes, que deixam a gente debilitado. Ali eu me sentia incapaz de seguir com meu tratamento.”
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Todo o carinho e atenção de Marcos com Ana foram como uma luz no fim do túnel para Nelson. Fizeram Nelson pensar o quanto a vida é curta e que simplesmente não aproveitamos momentos como o que tinha acabado de presenciar. Abalado emocionalmente e psicologicamente mal, naquele instante, ele conta que se sentiu leve.
“O ambiente hospitalar não é um dos melhores, tampouco nos ajuda a pensar em coisas positivas, o suficiente para nos elevar, para nos tirar dali por alguns instantes. Mas aquele casal era diferente. Eles se amam!”, afirma.
Nelson conta que o tratamento contra o câncer mexe com a autoestima e o convívio social do paciente. “Ela estava doente, e ele adoeceu junto com ela. Mas ele também era a cura, o cuidado e o carinho. A vida dela em carne e osso. O coração de ambos pulsava fora do corpo.”
A preocupação nos olhos de Marcos ao olhar Ana sentada na poltrona, com agulhas e medicações em seu corpo, foi um sopro de vida para Nelson, que agradece. “Eu me senti e sou grato a eles por terem me proporcionado essa intensidade. Uma intensidade que se sentíssemos todos os dias seríamos pessoas melhores”, finaliza.
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crédito da foto: Nelson Girão/Arquivo pessoal
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