Respiradores distribuídos pela USP já salvaram mais de 100 vidas em hospital de Ribeirão Preto (SP)

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A Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), por meio do Projeto Inspire, anunciou a distribuição de mais de 150 respiradores para unidades de saúde espalhadas por todo o Brasil.

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Uma delas foi o Hospital Santa Lydia, em Ribeirão Preto (SP), que recebeu, de fevereiro a junho deste ano, 30 respiradores.

Com os equipamentos em mãos, a unidade hospitalar pôde salvar ao menos 100 pacientes internados com a Covid-19.

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O bom resultado foi comemorado pela fisioterapeuta Lorena Aparecida de Brito, coordenadora do setor de Fisioterapia do hospital.

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Por meio de um áudio enviado à pesquisadora da USP Natacha Harumi Ota, ela agradeceu pela oportunidade de ter salvo vidas. “Eu ainda não tinha mandado nenhum áudio agradecendo. Converso com a Natacha quase todos os dias para dar um retorno do funcionamento dos aparelhos, mas nunca tinha agradecido a disponibilidade das pessoas que estão por trás do projeto que nos dão o apoio. É muito bom saber que todo o trabalho está surtindo efeito positivo.”

Para Natacha, os agradecimentos vindos de médicos de todo o país são a garantia de que os esforços da universidade estão no caminho certo.

“É extremamente satisfatório saber que a gente está fazendo o melhor para salvar vidas. Mas acima de tudo, somos nós que somos agradecidos por eles estarem se doando tanto por uma situação que eu pude ver de perto o quanto é complicada, difícil. Então quando eles agradecem a gente sente o quanto é importante para eles salvarem uma vida. A gente tem a certeza de que, para eles, salvar uma vida é muito maior do que um valor financeiro, enfim…”

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Projeto Inspire

Os relatos de que os respiradores da USP estão salvando vidas e sendo essenciais no tratamento da Covid-19 enchem o professor Raúl Gonzales Lima de orgulho.

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Ele, que é especialista em Engenharia Biomédica e integrante do Projeto Inspire, também veio a Ribeirão Preto ver de perto a situação do Hospital Santa Lydia.

“Existe uma quantidade muito grande de gente, são voluntários engenheiros, médicos, fisioterapeutas, advogados, secretários torcendo para que nenhum paciente tenha dificuldade de ser ventilado.”

Os mais de 200 colaboradores que atuam no desenvolvimento de respiradores desejam agora que eles sejam produzidos e distribuídos em escala ainda maior.

“Nosso sonho é que os respiradores possam estar presentes em abundância em todo o País e em outros países. Possam estar presentes em ambulâncias, aldeias, quartéis, navios, em ilhas remotas, nos hospitais de pronto atendimento e até mesmo nas UTIs”, concluiu o professor Lima.

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