Quantas vezes já não ouvimos falar de pessoas que foram presas por furtar comida? É um absurdo que isso ainda seja crime em vários países. Prender uma pessoa por que ela precisou roubar um alimento para saciar sua fome e poder sobreviver é um atentado à humanidade inteira.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
Mas, um caso que aconteceu na Itália abre um precedente para rever esse tipo de condenação. A Suprema Corte do país anulou a condenação do romeno Roman Ostriakov, preso por roubar queijos e salsichas no valor irrisório de 4 euros. Os juízes concluíram que Ostriakov levou os alimentos pela necessidade básica de se alimentar, e não considerou isso um crime.
Leia também: Itália segue o exemplo da França e discute lei contra desperdício de alimentos e remédios
O “furto” aconteceu em 2011, quando o romeno, morador de rua, tentou sair de um supermercado tendo pago apenas alguns pães, mas não pelo queijo e as salsichas que carregava. Ele foi denunciado por um cliente que viu a cena e detido por um segurança. Quatro anos depois, Ostriakov acabou condenado a seis meses de prisão e a uma multa (pasmem!) de 100 euros.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
Elogiada pelos principais jornais da Itália, a decisão da Corte demonstrou que o direito à sobrevivência deve prevalecer sobre o direito à propriedade. De acordo com os jornais, nesse momento de forte crise econômica que o país atravessa, é de extrema importância que valores humanos sejam lembrados, respeitados e defendidos.
Vocês hão de concordar que muito pior do que roubar uma quantidade pequena de comida é deixar essas pessoas morrerem nas ruas de fome!
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
Quer ver a sua pauta no Razões? Clique aqui e seja um colaborador do maior site de boas notícias do Brasil.