O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB-SP) anunciou nesta última quinta-feira, 21, a desativação gradual do Minhocão e a criação do primeiro trecho do Parque Suspenso do Minhocão, substituto do Elevado Presidente Goulart, construído na década de 70.
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O Elevado se encontra na área central da metrópole e conecta a Avenida Radial Leste-Oeste (no Centro) à Avenida Francisco Matarazzo (Zona Oeste), passando por diversos bairros, como Consolação, Barra Funda, Santa Cecília e República.
De acordo com a prefeitura municipal, o projeto será dividido em três partes: implantação de obras de acessibilidade, segurança e criação de um parque linear.
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A expectativa é que a obra custe algo em torno de R$ 38 milhões, integralmente bancados pela gestão municipal.
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A meta da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e SP Urbanismo é ajustar as questões estruturais, o projeto viário e o transporte público até agosto deste ano. Após, será realizada a instalação dos acessos, com previsão de conclusão até dezembro de 2019.
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O próximo passo é a instalação do parque e sua infraestrutura interna, que será entregue até dezembro de 2020.
Plano Diretor
Transformar o Elevado Presidente Goulart num parque suspenso é uma ideia que vem sendo gestada há décadas e que foi discutida recentemente na gestão do ex-prefeito Fernando Haddad (2013-2017), que sancionou uma lei que garantia a criação do parque para as próximas gestões.
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Batizado de “Plano Diretor”, aprovado em 2014 pela prefeitura, a lei estabelece diretrizes de como a cidade se desenvolverá a longo prazo – o que inclui a desativação do Minhocão.
Em fevereiro de 2018, o projeto de lei que cria o Parque Municipal do Minhocão foi sancionada pelo então prefeito João Doria e publicada no Diário Oficial.
Um ano depois, e as obras começarão finalmente.
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No entanto, o destino da via ainda gera polêmicas. Alguns defendem a demolição total do elevado, enquanto outros defendem o fechamento para uso recreativo.
A Prefeitura de São Paulo diz que o Parque Suspenso do Minhocão será inspirado nos conceitos urbanísticos e arquitetônicos de paisagista Jaimie Lerner, “material modulado, efêmero, propostas de usos institucionais no baixo do viaduto e intervenções que permitem a integração dos espaços.”
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Fonte: SPS
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