Senhora ajuda mãe aflita com bebê que golfou no seu colo no caixa do banco

A dona Maria Izabel, 62 anos, ajudou uma jovem mãe que ficou aflita quando sua bebezinha golfou enquanto usava o caixa eletrônico de um banco em Diamantina, Minas Gerais.

Izabel estava com sua filha, Joyce, na agência da Caixa Econômica Federal, quando viu a mãe tentando limpar o golfo de sua filhinha. Havia muitas pessoas no banco e, por isso, a mãe ficou constrangida com a situação.

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Percebendo o desespero da mãe, dona Izabel foi ajudá-la. Ela pegou a bebê no colo para que a mãe pudesse se limpar, limpar a bebê e mexer no caixa eletrônico com mais calma. Um gesto simples, mas que fez muita diferença para a mãe. Primeiro, pela ajuda em si e, segundo, porque Izabel deu dicas à mãe para quando ela for sair com a bebê, como levar uma toalhinha ou uma segunda peça de roupa, já que ela não tinha uma coisa nem outra.

Ajudar os outros faz parte da vida de dona Izabel. Ela cresceu vendo os pais ajudando quem precisava de ajuda. “Eu via meus pais ajudando o próximo e a gente também seguia ajudando. Eles sempre guardavam um dinheirinho pra ajudar alguém. Comprar um medicamento, um biscoito. Todo final de semana, a gente visitava pessoas carentes e sempre compartilhava o que a gente tinha”, disse ela ao Razões para Acreditar.

Bem-humorada, ela conta que desde que se aposentou tem mais tempo para ajudar o próximo. Como no bazar que mantém: Izabel recebe doações de roupas e as distribui a quem precisa. “Gosto de ganhar roupas de pessoas que me oferecem. Ponho aqui em casa, cuido, separo as roupinhas boas. Essas coisinhas que a gente pode estar fazendo para ajudar as pessoas que precisam. Um sapato, uma roupa. E isso é o ano todo, pois não adianta ajudar só um dia.”

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Esse espírito solidário enche sua filha de orgulho. Joyce estava com Izabel no banco quando ela ajudou a mãe da bebê que tinha golfado. O gesto não surpreendeu Joyce, mas isso não quer dizer que ela não sentiu orgulho da mãe, mais uma vez.

“Ela é uma figura, arranca risadas por onde passa. É um orgulho grande por conta disso. Por saber que isso é natural. Mas também porque ela faz outras coisas. A gente [irmãos de Joyce] sempre saiu com ela, desde pequena, pra conseguir alimento nas casas dos vizinhos, em outros bairros, pra fazer cestas básicas e doar. Esse é o ambiente [em casa]. Então, eu tenho muito orgulho dela, com certeza.”

Também ficou com vontade de conhecer Izabel, em um final de tarde, tomando um cafezin e comendo um pão de queijo? Porque a gente ficou! A gente daria um abraço apertado nela e diria obrigado antes de sentar à mesa.

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crédito das fotos: Joyce Amanda/Arquivo pessoal

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