Toda família de baixa renda tem o sonho da casa própria, já que o aluguel consome boa parte do orçamento familiar. Através de linhas de linhas de crédito não-abusivas, é possível tornar esse sonho realidade.
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Moradora do bairro Guarujá, em Lages (SC), a dona Romilda Lemos divide a casa com o marido, a filha mais velha e duas netas. O imóvel é pequeno, mas a dimensão do seu terreno era suficiente para abrigar uma segunda casa, para seu filho.
A senhora de 69 anos pediu ao Banco da Família um financiamento para construir o imóvel. Um financiamento de 5,7 mil reais bastou para a construção de uma casa de madeira, onde vivem o filho, a nora e os dois netos de Romilda.
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As prestações do financiamento da casa própria giram em torno de 300 reais mensais. O BF Casa já financiou centenas de casas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul – o programa deverá chegar a outros estados em breve.
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“Nós oferecemos crédito para famílias que não sabiam que podiam mudar sua realidade”, explica a diretora administrativa do Banco da Família, Geórgia Waltrick. “Após a construção do imóvel, essas pessoas se sentem empoderadas para começar a ter cada vez mais qualidade de vida.”
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As famílias interessadas recebem orientação de um agente de crédito. Os agentes recebem uma formação que inclui noções básicas de educação financeira e contabilidade para não-contadores, auxiliando as famílias no planejamento financeiro.
“Muitas vezes, até ajudamos elas a encontrar um meio de fazer mais receita ou a rever as despesas, identificar onde podem economizar mais um pouco, para sobrar o valor da parcela da casa”, explica a agente financeira Karina Matos.
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Em média, os clientes do programa vivem com três salários mínimos e são excluídos do mercado formal de crédito. A maioria constrói suas casas no terreno dos fundos da casa dos pais ou em terrenos cedidos por terceiros.
No próximo mês, o Banco da Família alcança a marca de mil casas financiadas e com uma taxa de inadimplência surpreendente: apenas dois financiamentos não foram quitados. “E nestes dois casos a inadimplência foi por motivos graves de saúde, perfeitamente compreensíveis”, afirma Geórgia.
Apesar de ser reconhecida como uma organização social, que não visa lucro, a diretora financeira afirma que o Banco não pode ser confundido com uma entidade filantrópica.
“Tomamos o cuidado de verificar que todas as famílias que utilizam o crédito possuem formas de gerar renda. A maioria sobrevive de trabalhos informais, que não seriam aceitos com garantia por outros bancos, por isso temos agentes de crédito capacitados para identificar estes casos.”
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Fotos © Jonatan Costa/Reprodução
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