Era só mais um dia de patrulha, como todos os outros, quando a soldado Júlia viu a dona Maria Aparecida em um centro comercial, na cidade de Guarulhos (SP), com o rosto sangrando.
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A soldado ofereceu ajuda, mas a senhorinha recusou. Relutante, Maria disse que não queria ser levada para lugar algum, “para não incomodar e não tomar tempo da viatura”. As informações são do blog da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Mas, a soldado do 31º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano insistiu, dizendo que levaria Maria para sua casa. No entanto, a policial levou a senhorinha para um pronto-socorro. A idosa estava com diversas escoriações em uma das mãos.
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“Aguardei o atendimento e a levei para casa. Sensibilizei-me por ela dizer que estava fazendo sua caminhada diária, quando então caiu porque seu chinelo se arrebentou”, relembra a soldado. “Disse a ela que não era ideal fazer caminhada com chinelos, mas sim com tênis. Ela disse não ter condições de comprar.”
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Sem dizer uma só palavra, Júlia espiou o número do calçado de Maria e, no mesmo dia, quando estava de folga, comprou um tênis para dar de presente à senhorinha, que passou o dia pensando na ajuda que recebeu da policial.
Agora, Maria vai poder fazer suas caminhadas diárias com segurança, graças à sensibilidade da soldado Júlia.
Leia o relato completo da soldado:
“SOLDADO JÚLIA E A SENHORINHA MARIA: O ZELO QUE VIRA APREÇO
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Dia 28 de maio, enquanto patrulhava, eu vi essa senhora num comércio, sentada, com o rosto sangrando. Arredia, ela não queria ser levada para nenhum lugar, para não incomodar e não tomar tempo da viatura.
Mas eu insisti, dizendo que a levaria para casa; eu a enganei, levando ao pronto-socorro. Ela tomou ponto na mão. Estava com diversas escoriações, e até perdeu uma unha do pé.
Aguardei o atendimento e a levei para casa. Sensibilizei-me por ela dizer que estava fazendo sua caminhada diária, quando então caiu, porque seu chinelo se arrebentou. Disse a ela que não era ideal fazer caminhada com chinelos, mas sim com tênis. Ela disse não ter condições de comprar.
Sem dizer nada, espiei o número do calçado dela e, no mesmo dia, quando estava de folga, comprei um tênis para presenteá-la.
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Quando a surpresa chegou, ela disse que estava pensando, feliz, lembrando-se da ajuda que lhe foi prestada. Com o presente dos chinelos, ela ficou ainda mais grata e feliz.”
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