SOS Pantanal: Com fome e seca, animais aprendem a “mendigar” comida para sobreviver

Com todos os incêndios devastadores no Pantanal em 2020 e esse ano, vivemos uma seca que está dificultando a vida dos animais que vivem por ali. Eles não conseguem encontrar alimentos e nem água.

O fogo está menos intenso, mas a fome e a seca estão mais presentes.

Assim, ações para levar água, comida e abrigo para as espécies do Pantanal são mais necessárias do que nunca!

“A fome não é tão escandalosa quanto o fogo, mas seu efeito é ainda mais devastador. Ela é severa e silenciosa. E afeta toda a cadeia ecológica. A árvore que queimou não floriu; as que floriram não germinaram tantas sementes, e daí conseguem alimentar uma quantidade menor de pássaros e roedores”, disse Ilvanio Martins, que gerencia quatro reservas ambientais no Pantanal.

Parte dos animais precisaram mudar de hábitos e se adaptar em outros ambientes para tentar obter comida, inclusive, alguns animais até passaram a comer alimentos diferentes do que normalmente comeriam, por exemplo, macacos e periquitos, que comem mangas verdes, algo que não faz parte da alimentação deles.

No desespero da fome, quando vêm humanos, os animais se aproximam muito rápido, em uma velocidade alarmante, para tentar conseguir algum alimento.

“Macacos passaram, também, a estender a pata a humanos, pedindo comida”, disse Martins, porque descobriram que são capazes de conseguir alimentos dessa forma. E essa oferta humana, tem sido necessária para amenizar a situação crítica que os animais estão vivendo.

O socorro para o Pantanal está chegando. Fiquem ligados, pois em breve traremos novidades! ?

Fonte: BBC Brasil
Fotos: Chico Ferreira via Fundação Ecotrópica

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