Pesquisadores desenvolveram um suplemento alimentar para beija-flores resgatados e encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Belo Horizonte (MG).
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Uma delas é a estudante de medicina veterinária, Thamiris Freitas, que faz estágio no Cetas e se dedica integralmente aos cuidados com os colibris.
Cerca de oito aves, de três espécies diferentes – cinco Beija-Flor-Tesoura, dois Estrelinha-Ametista e um Bico-Reto-de-Banda-Branca –, foram recebidas, reabilitadas e devolvidas para a natureza.
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“O manejo de beija-flores em cativeiro é um grande desafio para nossa equipe, considerando todas as particularidades fisiológicas desses animais como: alimentação de néctar de flores e insetos, metabolização da glicose ingerida em cerca de 15 minutos pelo trato gastrointestinal e estado de torpor durante a noite como medida adaptativa de sobrevivência dessas espécies”, explica Thamiris.
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Levando tudo isso em conta, Thamiris e os pesquisadores dedicaram os últimos oito meses pesquisando sobre a fisiologia dos animais, até chegar a uma receita que apresentou ótimos resultados.
Ela utiliza néctar para beija-flores associado a proteínas, para preencher a necessidade protética dos colibris, muitas vezes, desconsiderada no cardápio das aves. “Usamos como fonte proteica albumina isolada ou whey protein, podendo também, em alguns casos, ser utilizada clara de ovo batida associada ao néctar”, acrescenta.
Espia só esta belezinha se alimentando com o suplemento!
Ajuda profissional
Sabe aquelas histórias de pessoas que encontram algum animal silvestre ferido e leva para casa para oferecer cuidados? A atitude é bacana, porém, o ideal é procurar ajuda profissional logo após o resgate.
No caso do beija-flor, por exemplo, sabia que ele precisa se alimentar de 20 em 20 minutos? É o tipo de conhecimento que só quem estuda a espécie tem. Por isso, muitos beija-flores chegam aos Cetas com problemas nutricionais.
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“A preocupação com aquecimento também é presente no manejo desses animais tão pequenos e delicados, principalmente em indivíduos filhotes ou sob tratamento clínico”, diz Thamiris.
No entanto, sabemos que não é toda cidade que conta com um Centro de Triagem de Animais Silvestres. Para ajudar a amenizar o problema, a ONG Waita, que desenvolveu o trabalho de recuperação dos colibris em parceria com o Cetas BH, disponibiliza um número 24 horas para que as pessoas liguem e recebam instruções de profissionais: (31) 9 9462-4867.
É possível, ainda, pedir orientação da Polícia Ambiental mais próxima 😉
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