Uma grande novidade na medicina tem chamado a atenção de paciente e médicos: uma técnica cirúrgica que dispensa a necessidade de cortes e pontos, a minilaparoscopia.
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Muito menos invasiva do que a cirurgia laparoscópica, ela utiliza instrumentos de calibre muito menor do que os utilizados na laparoscopia convencional. Se antes o diâmetro médio era de um centímetro, agora as incisões são de dois a três milímetros.
O benefício principal é a possibilidade do paciente permanecer livre de pontos e cicatrizes.
Como ganhos adicionais também estão a menor incidência de dor – e, portanto, menor necessidade de uso de analgésicos e menor taxa de infecção –; menor chance de perda de sangue e transfusão, bem como menor chance de complicações e de ferida operatória – como hérnias ou infecções –; menor período de internação e, por consequência, rápida recuperação e retorno às atividades.
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“As pequenas adaptações técnicas pelas quais passaram os aparatos permitem ao cirurgião desempenhar seu papel com resultados equivalentes ao da laparoscopia convencional, apresentando ao paciente resultados estéticos muito maiores”, avalia o cirurgião Giuliano Noccioli Mendes.
A técnica pode ser empregada em procedimentos diagnósticos, como biópsias, e em qualquer procedimento em que a laparoscopia convencional possa ser realizada.
“Porém, os procedimentos em que a técnica é mais empregada são os que visam à retirada de “pedras na vesícula” (colecistectomias), hérnia de hiato (antirrefluxo) ou hérnias inguinais”, explica.
“O que buscamos é a manutenção ou ampliação dos ganhos terapêuticos, associando isso à redução significativa dos traumas cirúrgicos”, afirma o Noccioli Mendes. “A abordagem, embora mais delicada, é muito precisa e apresenta os mesmos critérios de segurança da laparoscopia convencional”, completa.
Em média, o tempo de internação para uma cirurgia convencional de retirada de útero, por exemplo, é de cinco a seis dias. “Na minilaparoscopia este tempo cai para 20 horas. E as marcas deixadas pelo procedimento são tão pequenas que se assemelham a uma pinta”. As pequenas incisões eliminam a necessidade de pontos internos ou externos, exigindo, apenas, o uso de um micropore.
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Fotos: Divulgação
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