De um a dois meses para o nível do rio baixar. O técnico de enfermagem João Bezerra da Silva, de 34 anos, não quis esperar esse tempo para uma idosa de 78 anos ser vacinada contra a Covid-19.
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Tirou o calçado, arregaçou a barra da calça, segurou firme a caixa térmica que armazena o imunizante, atravessou o rio – tendo que se preocupar com a própria segurança – e vacinou a senhorinha.
Ao chegar em Monteiro, pequeno município do Cariri da Paraíba, João foi avisado que nove pacientes aguardavam a vacina. Porém, aplicaria o imunizante em oito – com a estrada bloqueada, a única forma de vacinar a idosa seria atravessando o Rio Paraíba.
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Ele respondeu que se o nível da água fosse de até 1 metro, cruzaria faria o percurso sem problemas. Dito e feito! Com a água batendo no joelho, pediu a um agente de saúde que chamasse a idosa até a margem do rio.
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“Pra mim, foi recompensador. Tinha duas acompanhantes com ela. Elas [as três] ficaram pulando de alegria. Não acreditavam que a gente [ele e o agente de saúde] ia atravessar. E eu disse ‘a senhora não vai esperar o rio baixar’. A alegria dela, o sorriso não tem preço”, lembrou.
Amor à profissão
O técnico de enfermagem trabalha em Monteiro, mas mora em Sertânia, município de Pernambuco. Contando ida e volta, João percorre 60 km diários em cima de sua motocicleta. O mais incrível é saber que João volta para casa com a energia lá em cima depois de mais um dia de vacinação em áreas remotas.
Outro exemplo é que João já caminhou por mais de um quilômetro, com fome e debaixo do sol das 13h, para aplicar a segunda dose da vacina em um senhor de 95 anos.
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“É gratificante. Energia pra trabalhar o resto da semana todinha”, resume.
O técnico de enfermagem foi vacinado em janeiro, assim como sua esposa, que escolheu a mesma profissão. Contudo, os cuidados em casa são os mesmos de antes, pois o casal tem uma filha de 9 anos que possui problemas respiratórios.
Bravo, João! ?
Fonte: G1
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