Essa história do bem não para de nos surpreender e encher de orgulho. Joseildo Silva é um técnico de enfermagem que estava dormindo no terraço de casa para proteger a mãe idosa, já que ele trabalha em uma unidade que atende pessoas com suspeita da Covid-19.
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Depois de ter sua história contada aqui no Razões para Acreditar, várias pessoas se dispuseram a ajudar. Fizemos uma vaquinha na VOAA, e já arrecadamos uma boa grana para o Ildo. E sabe o que ele está fazendo com o dinheiro? Ajudando muitas outras pessoas. Por isso continuamos com a campanha para que ele consiga agora reformar a casinha que mora com a mãe e irmãs, para contribuir clique aqui.
Isso mesmo! Se era o Joseildo que precisava de ajuda, com os valores que ele recebeu de milhares de doadores, ele está multiplicando essa ajuda em doações para outras pessoas e até instituições.
“Estou muito feliz porque através dessa doação estou podendo ajudar muito mais gente que precisa tanto quanto eu“, disse. Que demais essa corrente do bem que só se multiplica, né?
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Joseildo entregou doações em lar de idosos onde estagiou pela primeira vez
Ildo fez questão de fazer doações na primeira instituição onde estagiou como técnico de enfermagem. É um abrigo de idosos chamado Lar da Sagrada Face, na cidade de Lagoa Seca (PB).
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Ele entregou lençóis, alimentos, álcool em gel, luvas e produtos de limpeza. “Tô tendo a oportunidade de ajudar o lugar onde tive a primeira oportunidade de estagiar, de cuidar dos senhorezinhos de idade e de ficar perto deles”, disse Ildo emocionado.
A entrega foi do portão mesmo para não se aproximar dos idosos, mas já deu pra matar a saudade do lugar e também para ser reconhecido pelas pessoas do abrigo. “Achei muito lindo dele ter lembrado de onde ele começou. A palavra é gratidão“, disse a enfermeira mais antiga da instituição, Dona Rose.
Continuamos com a campanha para que Ildo consiga agora reformar a casinha que mora com a mãe e irmãs, para contribuir clique aqui.
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Técnico de enfermagem ajudou catadores, vizinhos e hospital filantrópico
A onda de boas ações do Ildo não ficou só no lar dos idosos. Ele também fez doações para outro abrigo de velhinhos na cidade dele, Campina Grande (PB), doou cestas básicas para vizinhos e catadores de material reciclável e ainda entregou mantimentos para um hospital filantrópico.
“Um dia saí do meu plantão e vi pessoas catando lixo e elas me disseram que não tinham o que comer. Fui no supermercado que tem na frente da minha unidade e comprei uma cesta básica. Quando voltei e entreguei, tinha muito mais gente precisando na rua. Fui lá e comprei pra todos”, disse Ildo.
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Gente, esse rapaz tem um coração proporcional ao seu tamanho, cerca de 2 m de altura. “O melhor de tudo é o reconhecimento. Um dia eu estava num mercado e as pessoas fizeram um corredor e ficaram batendo palmas enquanto eu passava“, disse ele. Ai, que lindo! ?
Várias pessoas se juntaram para agradecer a Ildo publicamente em reportagem do Fantástico
E reconhecimento é mesmo o que não falta para o Ildo, o Brasil inteiro passou a tê-lo como um símbolo dos profissionais de saúde que estão na linha de frente no combate ao coronavírus.
Por causa disso e das suas ações, o programa Fantástico da Rede Globo produziu uma reportagem em parceria com o Razões para o quadro Gratidão, com o ator Thiago Lacerda. Sem saber de nada, Ildo entrou em uma sala de bate-papo com um montão de gente que estava lá para agradecer a ele por tudo. A mãe dele, dona Sofia, era a primeira.
“Meu filho, muito obrigado por tudo que você fez por mim, você cuidou de mim, o que você pode fazer por mim você fez”, disse a mãe de Ildo. Um agradecimento desses em rede nacional, rapaz!!! Depois disso, o nosso gigante desmoronou.
“Minha mãe é tudo na minha vida, é o amor da minha vida, meu tesouro. Eu fico até sem palavras para falar qualquer coisa”, disse chorando.
Ildo dormia na mesma cama da mãe e teve que se distanciar de Dona Sofia
O amor de Ildo pela mãe é muito forte, tanto que ele abriu mão de dormir dentro de casa e foi dormir no frio em uma cama improvisada no terraço de casa para não correr o risco da possibilidade de infectar dona Sofia.
E o mais tocante é que Ildo realmente sofreu com a separação da mãezinha porque eles dormiam na mesma cama, já que na pequena casa de dois cômodos moram também duas irmãs e duas sobrinhas do Joseildo.
“Eu sinto saudade do colinho de mãe“, disse ele. Ildo conseguiu se isolar e não ter contato nenhum com a sua mãe. Mas, já contamos aqui histórias de filhos que realmente não conseguiram esse distanciamento e tiveram que dar um jeito para sentir o abraço de sua mãe.
Depois da história do enfermeiro viralizar, a Secretaria de Saúde de Campina Grande disponibilizou a hospedagem em um hotel para ele, mas a saudade não tem paliativo pra matar. Continuamos então com a vaquinha para que Ildo consiga agora reformar a casinha que mora com a mãe e irmãs, para contribuir clique aqui.
“Eu sinto muito a falta dele e quando tudo isso passar a gente vai se abraçar e matar essa saudade“, disse a mãe. Com certeza, dona Sofia, é o que todos nós esperamos que aconteça o quanto antes.
Essa falta de contato físico é uma das piores coisas da quarentena. Por isso, demonstre amor sempre que puder e como puder. Seja por uma mensagem, um vídeo, uma música ou outro meio.
Mãe sofreu infarto e Ildo teve que tratá-la como paciente no trabalho
Ildo trabalha na UPA de Campina Grande que recebe os casos suspeitos da Covid-19. Pra se ter uma ideia do cuidado desse filho com a mãe, quando ele estava dormindo no terraço de casa, antes de sair do trabalho ele lavava a roupa na própria UPA para não levar contaminação pra casa.
E não foi só essa atitude de amor que ele teve para com a mãe. A principal preocupação de Ildo é porque há dois meses dona Sofia sofreu um infarto e ela ficou internada na unidade onde o filho trabalha.
“Eu cuidava dos outros pacientes e ficava o tempo todo com cuidado nela. Me mantinha forte na frente dela e dos colegas de profissão porque afinal estava no meu trabalho, mas quando saía da enfermaria, eu ia chorar no estacionamento“, disse. Ow meu Deus! ?
“Ele me mostrou um amor que eu nem sabia que ele tinha por mim”, disse dona Sofia.
Ildo teve infância muito pobre, já foi modelo e jogador de futebol
Joseildo tem uma história de muita garra. Já foi goleiro de futebol de times como Vitória da Bahia, Sport, Santa Cruz e Campinense.
Agarrou outras chances como modelo, foi atendente de telemarketing, auxiliar de linha de produção, trabalhou no comércio e pediu dinheiro nas ruas quando era criança. Dona Sofia criou Joseildo e os outros quatro filhos numa casa construída num terreno invadido.
Com o pouco dinheiro que ele conseguiu quando largou o futebol, decidiu ajudar outras pessoas e restou somente o suficiente para fazer o curso de técnico de enfermagem.
E graças a Deus que ele abraçou essa profissão! Mais uma vez: obrigado, Ildo!!!
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