As enchentes que atingiram as grandes capitais e cidades do interior levantaram debates sobre a dificuldade do Poder Público em lidar com o problema.
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É preciso reduzir o nível de impermeabilização das cidades, o que impacta diretamente a drenagem urbana. Em outras palavras, é necessário expandir as áreas verdes em todos os tipos de construções.
“A falta de áreas verdes reduz a capacidade de o solo absorver a água da chuva. Por isso, as construções precisam reservar áreas sem concreto deixando parte do lote permeável. Além disso, é fundamental armazenar água da chuva”, explica o engenheiro agrônomo João Manuel Feijó, diretor da Ecotelhado, empresa especialista em infraestrutura verde e design biofílico.
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A revolução da drenagem urbana não é algo recente.
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“Em 1992, a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, aprovou um documento com compromissos denominando a Agenda 21. Em teoria, as prefeituras deveriam estar comprometidas com ações para ampliar áreas verdes e captar água para reduzir as enchentes há muito tempo.”
De acordo com o engenheiro, “para conciliar natureza com a falta de espaço nas cidades, uma alternativa é ampliar a instalação de jardins e telhados verdes com cisternas para amortecer e captar água da chuva”.
“No sistema convencional, a água escoa sobre telhas e vai direto para as ruas. Já com a cobertura verde, ela é recolhida e utilizada para a irrigação do próprio telhado e outros fins não potáveis, como jardinagem. O poder público pode ampliar os incentivos, como reduzir o IPTU, a quem investir em sistemas verdes como esse”, acrescenta.
Os telhados verdes e sua cobertura em casas e prédios são excelentes para estabilizar a temperatura ambiente, isolar acusticamente as residências e comércios, e oferecer maior conforto e umidade.
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Indiretamente, há economia de energia, redução das ilhas de calor nos centros urbanos e reaproveitamento de água.
A cidade também agradece com o aumento da biodiversidade e redução da poluição.
O telhado verde munido de bacia de amortecimento retém a água através de uma estrutura colocada abaixo da vegetação, formando uma bacia superior colocada sobre a laje.
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O excesso de chuva infiltra para a bacia de amortecimento e, lentamente, a água passa pelo tubo inferior de menor diâmetro. Além disso, quando a intensidade da chuva aumenta, a água passa a escoar também pelo tubo superior.
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[Nota da Redação]
A cada bebê que traz ao mundo, o médico Calixto Hueb presenteia a mãe com uma arvorezinha para que a criança cresça com ela. É um primeiro presente à família do recém-nascido e também uma contribuição valiosa do médico para a preservação do meio ambiente. Vem conhecer mais essa história, dá play no vídeo abaixo:
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Fonte: CicloVivo/Fotos de capa: 1 – Ecotelhado; 2 – Facebook Record TV
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