Tenor Andrea Bocelli canta com detentos em penitenciária de Guarulhos (SP)

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HR GUARULHOS/SP 16/10/2016 ANDREA BOCELLI CIDADES EXCLUSIVO EMBARGADO - O tenor italiano Andrea Bocelli visita o Presídio Adriano Marrey, em Guarulhos. Lá ele conheceu o projeto de coral e música dos detentos e cantou com eles. FOTO: HÉLVIO ROMERO/ESTADÃO

O tenor italiano Andrea Bocelli, esteve neste domingo na Penitenciária Adriano Marrey, em Guarulhos, na Grande São Paulo, para soltar a voz e cantar com um coral formado por detentos.

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Ele fo conhecer mais de perto o projeto de ressocialização desenvolvido no local e acompanhar uma apresentação musical. Mas quebrou o protocolo e cantou com os presos um dos seus grandes sucessos, Con ti Partiro.

O Coral Próximo Encontro é formado por 30 detentos que, desde 2014, se aprimoram dentro de um projeto de ressocialização que começou em 2010 no presídio. O público que era formado por jornalistas, familiares de detentos e funcionários, foi surpreendido pela musicalidade do coral. Antes da chegada de Bocelli, eles fizeram um show acústico e tocaram músicas de Kid Abelha, Skank e encerraram com Pescador de Ilusões, do Rappa. Acabaram muito aplaudidos por todos, segundo informações do Estadão.

O agente de segurança Igor Rocha disse que o projeto é um exemplo de que é possível acreditar na recuperação de um detento. “Desde que entrei no sistema prisional, em 1998, já vi muitas rebeliões, mortes e truculência. Hoje, estou presenciando a vida, o recomeço. Eles (presos) merecem.”

Ainda segundo o Estadão, Rocha é um dos professores do projeto – todos agentes penitenciários –, que também dão aulas de teatro e outras atividades culturais para um grupo de 180 presos, desde 2010. O presídio tem capacidade para 1.200 detentos e está com 2.150, segundo os funcionários.

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A iniciativa de trazer Bocelli, que está em turnê pelo País e é conhecido pelo seu trabalho social, partiu do Instituto PDR/Humanitas 360, que acompanha o trabalho dos presos no Adriano Marrey. “O principal objetivo é mostrar que é possível fazer um trabalho de humanização do cárcere e de reinserção social por meio dessas iniciativas”, disse Patrícia Villela Marino, vice-presidente do instituto.

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Leia a matéria na íntegra aqui. / Foto de Hélvio Romero/Estadão

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