Um homem tetraplégico conseguiu mover todos os seus quatro membros paralisados usando um traje robótico especial controlado pelo seu cérebro!
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
Conhecido como Thibault, o rapaz de 28 anos mora em Lyon, na França. Ele ficou paralisado dos ombros para baixo após cair do alto de um muro de dois metros, na varanda de sua casa, quebrando a medula espinhal.
Depois do acidente, durante a fisioterapia, ele conseguiu recuperar a sensibilidade dos bíceps, do pulso esquerdo e agora consegue mexer parcialmente o braço esquerdo, suficiente para operar uma cadeira de rodas com o auxílio de um joystick.
Leia Mais
Como funciona
Por dois anos, Thibault treinou e dominou o algoritmo que entende seus pensamentos e aumenta progressivamente os movimentos que ele é capaz de fazer.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
Pesquisadores da Universidade de Grenoble, na França, do centro de pesquisa biomédica Clinatec e do centro de pesquisa CEA implantaram uma série de dispositivos de leitura e gravação em ambos os lados da cabeça de Thibault, entre o cérebro e a pele, para captar os sinais do córtex sensório-motor – a área do cérebro que controla a função motora e as sensações.
As redes de eletrodos coletam os sinais cerebrais de Thibault e os transmitem para um algoritmo de decodificação, que converte os sinais em movimentos físicos e ordena que um exoesqueleto robótico os complete. Incrível!
Evolução
Desde 2017, Thibault treina o algoritmo para entender seus pensamentos através de um avatar – um personagem virtual – dentro de um software, uma espécie de ‘videogame’ 3D, fazendo com que ele seja capaz de andar.
Leia também: Professora dá aula para aluno tetraplégico na casa dele e leva ‘assistentes’ junto
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
O francês treina previamente em simulações virtuais simples antes de manusear o exoesqueleto – que é auxiliado por um suspensório montado no teto – para eventualmente caminhar e alcançar alvos com os braços.
Ao longo do estudo, Thibault percorreu 150 metros usando o software o exoesqueleto combinados, afirmam os pesquisadores do estudo, que publicaram a pesquisa na revista Lancet Neurology recentemente.
Leia também: Mãe recebe diploma depois de ajudar o filho tetraplégico a se graduar
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
Objetivo final
Os cientistas afirmaram no artigo que a tecnologia é um “tratamento experimental por enquanto, mas, uma vez aprimorado, poderá ter o potencial de melhorar a vida de pacientes do mundo todo”.
“Ainda não posso ir para casa amanhã com meu exoesqueleto, mas cheguei a um ponto em que posso caminhar [dentro do laboratório]. Ando quando quero e paro quando quero aqui”, disse Thibault à AFP.
“Nossas descobertas podem nos levar um passo mais perto de ajudar pacientes tetraplégicos a controlar computadores usando sinais cerebrais independentes. Podemos usar as cadeiras de rodas ao invés dos joysticks para manusear a atividade cerebral. A ideia é progredir ao ponto de desenvolver um exoesqueleto com máxima mobilidade”, afirma o professor Stephan Chabardes, neurocirurgião do Hospital da Universidade de Grenoble e autor que assina o estudo.
Neste mês, a equipe recrutou mais três pacientes para o estudo. Para a próxima fase da pesquisa, o objetivo final é permitir que eles andem e se equilibrem sozinhos, sem usar o sistema de suspensão do teto.
Compartilhe o post com seus amigos!
- Siga o Razões no Instagram aqui.
- Inscreva-se em nosso canal no Youtube aqui.
- Curta o Razões no Facebook aqui.
- Envie sua história aqui.
Fonte: CNN/Fotos: Reprodução
Quer ver a sua pauta no Razões? Clique aqui e seja um colaborador do maior site de boas notícias do Brasil.