Travesti que foi brutalmente agredida em 2020 volta a falar e andar graças a tratamento pago por vaquinha

0
752
Travesti que foi brutalmente agredida no Carnaval de 2020 volta a falar e andar após 2 anos em recuperação

Em 2020, o caso Cibelly chocou o país. Ela foi vítima de transfobia em Belo Horizonte (MG) e quase perdeu a vida.

PUBLICIDADE

CONTINUE LENDO ABAIXO

Sete transfóbicos a agrediram apenas pelo fato dela ser travesti. Cibelly chegou a perder uma parte do crânio e ficou paraplégica.

Travesti que foi brutalmente agredida no Carnaval de 2020 volta a falar e andar após 2 anos em recuperação

A história dela chegou até nós e uma corrente de amor se formou para ajudá-la.

Com a vaquinha aberta na VOAA, arrecadamos mais de R$ 100 mil! – valor suficiente para custear todos os tratamentos necessários (que foram muitos) em prol da sua recuperação. Também foi possível comprar uma casinha para Cibelly.

PUBLICIDADE

CONTINUE LENDO ABAIXO

Travesti que foi brutalmente agredida no Carnaval de 2020 volta a falar e andar após 2 anos em recuperação

Aos poucos ela foi se recuperando e dando os primeiros sinais de melhora, inclusive voltando a andar após meses de reabilitação.

Isso só foi possível graças a todos vocês que doaram para a vaquinha.

Hoje a Cibelly segue se recuperando, um passo de cada vez. Ela é muito grata por toda a ajuda e amor que recebeu ao longo desses últimos 2 anos!

Assista ao vídeo:

PUBLICIDADE

CONTINUE LENDO ABAIXO

Relembre a história

A travesti Cibelly, na época com 29 anos, foi brutalmente agredida por sete homens no carnaval de 2020 da capital mineira.

PUBLICIDADE

CONTINUE LENDO ABAIXO

A violência dos transfóbicos foi tamanha que Cibelly ficou sem uma parte do crânio, sem voz e acamada. Revoltante para quem tem o mínimo de humanidade, né?

Travesti que foi brutalmente agredida em 2020 volta a falar e andar graças a tratamento pago por vaquinha 2

E não é pouca gente, não! Cibelly recebeu uma onda de amor! Em menos de 48h, batemos a meta da vaquinha lançada na VOAA para custear o tratamento da Cibelly.

Insultaram Cibelly dizendo palavras como “traveco”, e falavam “vira homem”. Cibelly tentou se defender das agressões e lutou pela vida sozinha.

Sem ajuda para se defender, ela ficou entre a vida e a morte.

Travesti que foi brutalmente agredida em 2020 volta a falar e andar graças a tratamento pago por vaquinha 3

De lá pra cá, Cibelly foi cuidada pelo pai, Douglas de Souza, e por uma prima, Adriely de Sousa. Ela precisava de cuidados diários importantes. Fraldas, medicamentos, alimentação especial, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e todo o acompanhamento médico que Cibelly precisava fazer tinha um custo muito elevado.

Ela era profissional do sexo, não tinha renda fixa, muito menos garantias constitucionais para, numa situação como essa, poder se manter.

A punição não vai trazer de volta a vida que Cibelly tinha, mas dói saber que os agressores continuam impunes. As autoridades não deram continuidade às investigações.

Travesti que foi brutalmente agredida em 2020 volta a falar e andar graças a tratamento pago por vaquinha 4

Fotos: VOAA

Quer ver a sua pauta no Razões? Clique aqui e seja um colaborador do maior site de boas notícias do Brasil.