Há pelo menos um lugar no mundo em que os pacientes com Alzheimer são tratados como se não tivessem a doença. Trata-se do Hogewey Village, na Holanda, espécie de cidadezinha construída especialmente para eles. São 23 casas em toda a vila, divididas por 140 internos e 30 profissionais.
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Nessa vila eles tem tudo: salão de beleza, restaruante, café, clube cultural e mercado. O mais interessante são os atendentes desses lugares, onde uma enfermeira rapidamente vira cabeleireira, a assistente social passa a ser dona de banca, em segundos, e um médico psiquiatra é garçom com naturalidade.
“Aqui os doentes têm uma vida normal dentro do mundo criado pela mente deles. E nós procuramos respeitar a individualidade de cada um. Todos, ao seu modo, são felizes”, conta a diretora da clínica, espécie de prefeita da minicidade.
A diretora explica que na Holanda o estado tem a obrigação de tratar de qualquer doente. Tanto que a vila foi construída pelo governo local e se sustenta de doações de outras pessoas, entidades e contribuições das famílias dos doentes.
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Segundo a diretora da clínica, antes da edificação, o local mais parecia um hospício psiquiátrico com aquele cheiro de hospital. Ela ressalta que os pacientes não ficam curados, até porque a ciência ainda não descobriu a cura do Alzheimer. Mas a verdade é que, até aos últimos momentos de suas vidas, eles não perderão o prazer de uma vida digna.
Texto de Natália Farah / imagens via Der Spiegel
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