O debate sobre gêneros nas roupas não é de hoje. Vivienne Westwood, J.W. Anderson e Prada, já fazem uma análise dessa relação homem e mulher há algumas coleções. Rei Kawakubo, diretora de criação por trás da Comme Des Garçons, já desafia essas tradições desde a criação da marca, em 1980.
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Mais recentemente, a marca brasileira Trendt, de Renan Serrano, também adotou artigos unissex. Para isso a escolha de tecidos e recortes é fundamental. São silhuetas soltas em malharia e alfaiataria.
Peças para eles e elas da Trendt. Foto: Reprodução
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Para Oriole Cullen, curadora do Museu Victoria e Albert de Londres, em entrevista à BBC Culture, isso é refelxo do nosso mundo atual. “Tem muito a ver com uma nova geração querendo derrubar fronteiras, mas também um reflexo de onde estamos hoje”, explica. “Há um interesse renovado no feminismo e isso alimenta a moda. Há mais interesse também pela comunidade trans. E a sexualidade não é mais um assunto tão tabu quanto antes”, completa.
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Influenciados por artistas andróginos dos anos 1970, como David Bowie e seu alter ego Ziggy Stardust, até hoje o estilo Glam inspiram coleções contemporâneas.
Outra marca brasileira no mesmo caminho é a Beira, da estilista Livia Campos. Ela prefere a definição de “plurissex”, na qual o usuário – homem ou mulher – decide de que forma usar a roupa, pois o foco de sua coleção é no ato de vestir, oferecendo peças plurais, que podem ser usadas do avesso, por exemplo.
A moda “plurissex” da Beira. Foto: Reprodução
O designer Leandro Benites criou a linha BEN, uma marca que “uma síntese de formas simples” na qual o “processo criativo é uma viagem de descobertas e trocas”.
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O foco é aliar o artesanal, o patchwork. O unissex aparece em maxi t-shirts que fazem as vezes de vestidos.
Maxi t-shirts “sem gênero” da BEN. Foto: Divulgação
Estará Oriole Cullen certo? Como será a recepção do mercado? Ele responderá? Mais marcas brasileiras abraçarão a mesma proposta?
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