Uma dona de casa da comunidade Fazendinha (SP), que já tem 5 filhos para criar e educar, achou que deveria fazer mais e decidiu educar os filhos dos vizinhos durante a pandemia. Como muitos ficaram sem aulas, ela resolveu ensinar atividades escolares em casa.
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“Tudo começou com um projeto que criamos para ensinar as mulheres da nossa comunidade a bordar. Quem tinha filho levava junto, daí começamos a ajudar as crianças nas atividades da escola”, contou Sandra Ferreira.
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Ela inclusive ganhou uma vaquinha para construir uma linda sala de aula e poder atender mais crianças, com o conforto que elas merecem.
Sandra passou a ensinar os meninos e meninas na cozinha da própria casa. As casas da comunidade são barracos feitos de madeira e, com a improvisação do espaço, ela só conseguia atender três crianças por turno.
Não demorou e a demanda aumentou. “Quando percebi, estava com 12 crianças, sem contar que tinham várias querendo participar”, relatou. Para atender todo mundo, ela decidiu construir um quartinho de madeira, uma sala de aula improvisada. Hoje os pais dão uma ajuda financeira para incentivar e manter as aulas de reforço.
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Sandra fez pedagogia, mas foi vítima de um golpe de uma faculdade inexistente
A paixão pelo ensino é antigo, desde o tempo em que vivia no Ceará. “Sempre gostei de ensinar. Trabalhei onde morava de professora por 3 anos. Foi o melhor trabalho que tive”, conta feliz.
Ela entrou no curso de pedagogia em uma faculdade na época em que ensinava, mas parou pois foi morar em São Paulo. Foi quando descobriu que tinha sido vítima de um golpe.
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“Pensei que aqui seria mais fácil, mas a carga horária das disciplinas não batia com as faculdades que procurei. Quem terminou a faculdade na minha comunidade descobriu que foi um golpe, que a faculdade não existia”, relembra, que por 2 anos pagava R$ 150 de mensalidade.
Além de tudo isso, ela precisava se manter na capital paulista com o marido e os filhos, morando de favor no barraco de um irmão. “Então a faculdade ficou um pouco distante pra mim. Bom, é isso… enquanto há vida há esperança”, desabafou.
Apesar do golpe de uma faculdade inexistente, Sandra nunca perdeu o amor por ensinar e ser professora. “Sempre gostei de ensinar. Trabalhei como professora por 3 anos, foi o melhor trabalho que tive”, contou ela, sempre sorridente.
Bolsa de estudos surpresa
E não é mesmo que quem espera sempre alcança? E que honra poder fazer parte disso, Sandra!
Dividimos sua história com a Estácio e sim: Sandra ganhou uma bolsa de estudos para cursar pedagogia na modalidade EAD.
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Vem de lencinho e dá o play!
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Fotos: VOAA
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