No Pará, mulher cava poço para matar sede de família e internautas criam vaquinha

Todo ano, o acesso limitado à água potável em uma vila de São Félix do Xingu (PA) causa sofrimento à família de Joana. Ela mesma decidiu dar uma solução para o problema cavando um poço artesiano no quintal de casa.
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Joana é casada e tem dois filhos pequenos, um de 9 e outro de 10 anos. O marido sofreu um AVC em janeiro de 2019, seu braço esquerdo ficou paralisado e por isso Joana teve que cavar o poço sozinha.
A casa da família é toda de madeira e o banheiro fica no quintal, também de madeira. Lançamos uma vaquinha na VOAA para Joana suprir necessidades emergenciais, como a falta de alimentos, e construir uma casa de alvenaria no lugar da atual. Clique aqui e contribua.
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“Minha maior vontade é poder ter um banheirinho dentro de casa”, desabafa Joana.
Poço tem 3m de profundidade e levou uma semana para ficar pronto
Na vila de Joana existe um único poço para mais de 300 famílias. É muita gente pra pouca água.
“Tem dia que a gente tem água, e tem dia que não. Atrasa muito a vida da gente. Às vezes, tem que ir buscar água na casa dos vizinhos.”
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Teve semana que a família de Joana não tinha água para cozinhar, tomar banho, e outras necessidades.
Debaixo de um sol quente, Joana foi “caçar” água. Sem poder contar com a ajuda do marido, muito menos pagar alguém para fazer o serviço, a “missão” ficou pra ela.
Joana postava vídeos nas suas redes sociais mostrando a evolução do poço. De pouquinho em pouquinho, via a água subir, para sua alegria.
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“Tá dando pra resolver as coisas. Lavar a roupa, fazer a comida, beber. A água é limpa, graças a Deus.”
Esforço para cavar o poço agravou problemas de saúde de Joana
“Perdi parte da minha saúde. Estou sofrendo com ‘inchado’, problemas no rim… Mas assim mesmo eu tô feliz porque tem água em casa. Se não tiver água, a dificuldade é grande. A água do poço melhorou um pouco mais a situação.”
Família não conseguiu auxílio emergencial. Depende de doações pra sobreviver
A família depende de doações dos vizinhos, inclusive de comida, para sobreviver.
A humilde casinha de madeira não tem geladeira, sofá, tanque – Joana lava as roupas numa tábua –, armários e os móveis são improvisados. Sem dinheiro para o gás, Joana construiu um forno à lenha para botar comida na mesa.
“Eu tenho passado muita dificuldade… Aqui na minha casa é tudo improvisado. O chão foi mal feito e tá desmanchando.”
O seu Humberto, marido de Joana, pegava pesado na lavoura para sustentar a casa. Mas desde que sofreu o AVC, é Joana quem mantém a família de pé.
Os dois tentaram conseguir o auxílio emergencial do governo para segurar a barra nessa pandemia, sem sucesso. Humberto não recebe auxílio doença.
A vaquinha chegou em boa hora e Joana é muito grata a todos que agora farão parte da história da sua família:
“Minha vontade é fazer a casa de concreto porque a madeira solta muito pó e esse pó me dá alergia. A vida vai mudar completamente com essa vaquinha. Agradeço a todos os doadores, que Deus abençoe e multiplica na vida de cada um!”
Vamos mostrar para a Joana que estamos com ela e que a missão de cuidar da sua família não precisa ser tão dura?! Clique aqui e contribua.
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