Homem cria projeto de surf para crianças em comunidade violenta após ter melhor amigo morto por gangue
A dor ensina! Foi ela que levou o João Carlos, de 52 anos, a criar uma escola de surf em uma comunidade carente. Ele quer que outros jovens não tenham o mesmo destino que o seu melhor amigo, morto por em uma briga de gangues, na sua frente.
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A cena marcou sua vida. “Tinham várias crianças olhando o corpo, foi muito triste. Foi quando decidi que não deixaria mais nenhuma criança desamparada”, disse. A escola de surf fica na comunidade Titanzinho, em Fortaleza (CE), e atende mais de 20 crianças. Durante seus 25 anos, já passaram por lá mais de 300 meninos e meninas.
Mas para que o local possa atender mais crianças e suas famílias, o projeto precisa do nosso apoio. Para tal, criamos uma vaquinha na VOAA. Com o valor arrecadado, serão adquiridas mais pranchas e o espaço será reformado e ampliado para que mais oficinas possam ser realizadas. Além das aulas, Fera quer oferecer às crianças alimentação e estadia. Clique aqui e contribua!
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João Carlos Fera, como é chamado, tem o objetivo de reduzir a violência no bairro e dar uma nova opção de vida aos jovens. Segundo estudo, o Cais do Porto, onde fica situada a escolinha, teve um dos piores índices de desenvolvimento humano.
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“Nós temos hoje no bairro uma grande quantidade de escolas de surfe. E todas essas escolas são de meninos que nasceram aqui e que cresceram aqui. Aprenderam a surfar, aprenderam a ensinar e estão sobrevivendo às custas do surfe”, diz Fera.
E esse trabalho está mesmo dando frutos, pois revelou talentos como a campeã mundial Juju dos Santos, da Confederação Brasileira de Surf. “As palavras que eu falei tão reverberando. E graças a Deus alguns que poderiam ter partido para a marginalidade preferiram se envolver com o esporte”.
Fera encontrou equilíbrio no mar
Se equilibrar em cima de uma prancha nas ondas fortes do Ceará não é mais difícil do que se manter em equilíbrio na vida. Mas foi justamente onde Fera encontrou a saída para muitos de seus problemas. “O mar cura. Ele faz a gente se sentir mais gente”, disse.
Na infância, ele trocava maços de cigarro por tábuas de madeira para criar pranchas de surf. Fera sempre quis um lugar cheio de surfistas. “Todo surfista de alma tem essa relação intrínseca com o mar. O esporte cria pessoas conscientes para defender o entorno onde estão inseridos”.
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Vamos apoiar este grande projeto e mudar mais vidas de crianças?! Conheçam mais do trabalho do Fera em @fera_surfschool.
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