Foi num dia de verão em 1969, quando Israel “Izzy” Paskowitz se apaixonou pelo surf. Ele tinha seis anos quando seu pai, o lendário surfista Dorian “Doc” Paskowitz, o levou para surfar.
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“Eu nunca vou esquecer daquela onda. Foi meu pontapé inicial para dentro da tribo.”
Considerada a primeira família de surf, Izzy é o quarto dos nove filhos de Doc e Juliette. Eles viviam uma vida nômade em um trailer e viajaram o país durante cerca de 23 anos. Nessa época, Doc, um médico graduado de Stanford, tinha deixado sua carreira para cumprir seu amor por viagens, família e surf.
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Izzy, naturalmente, tornou-se um surfista profissional. Em 1983 bateu lendas do esporte e logo se tornou um campeão mundial, ganhando eventos nacionais e internacionais.
“Com minha linda esposa, Danielle, ao meu lado, me sentia invencível, como se eu fosse o rei do mundo,” Izzy recorda.
Izzy se casou com Danielle, tiveram uma filha chamada Ella, que era a cara da mãe e logo depois tiveram Isaiah que era a cara de seu pai. Tudo era incrível e perfeito e ele tinha aquele sonho de que seu filho seria igual seu pai. Foi então quando seu mundo desabou, seu filho aos três anos de repente parou de falar. Eles pensaram que ele era surdo, mas seu filho acabou sendo diagnosticado com autismo.
“Demorei muito tempo para aceitar a sua condição, até para dizer a palavra ‘autismo’. Eu tinha o sonho de qualquer atleta profissional: que meu filho seria igual ao pai, e não estava sendo daquele jeito.”
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Izzy sabia que tinha que ser um pai melhor e em um momento especial, Isaiah, então com 5 anos de idade, estava tendo um ataque de raiva incontrolável na praia devido a uma sobrecarga sensorial, um sintoma de autismo. Quando ele levou Isaiah para o mar e remaram juntos na prancha através das ondas, como seu pai havia feito com ele.
“Uma calma caiu sobre ele. Ele ficou solto e relaxado e genuinamente feliz. Ele era um rapaz normal lá fora fazendo o que sempre sonhei fazer com ele.”
E foi assim que eles começaram o Surfer’s Healing, um acampamento de surf sem fins lucrativos, onde os melhores surfistas profissionais do mundo levam crianças com autismo para o mar. Hoje, o acampamento cuida de 3.000 crianças por ano em 22 acampamentos em todo o país.
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“Não vou encontrar uma cura. Mas agora eu sei que posso montar as ondas com crianças autistas e não vamos cobrar um centavo por isso. Estes são os melhores dias da minha vida.” diz Izzy.
Assista ao vídeo:
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