Luan Maciel Carvalho, de 24 anos, é vendedor de salgados em Santa Helena de Goiás (GO) e não tinha com quem deixar o filho pequeno, Pedro Samuel, de apenas 4 anos, enquanto saía para trabalhar.
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Criamos uma vaquinha na VOAA para ajudar o Luan a pagar uma pessoa para cuidar do filho e para se manter nessa pandemia. A campanha foi um sucesso e ele também pôde investir em uma casinha própria.
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Desde o início da pandemia, com as creches fechadas, Luan vinha levando o Pedro nas suas rotas de venda, que dão cerca de 50 km por dia! Ele fazia tudo isso pedalando e adaptou uma carretinha para que o filho ficasse confortável e na sombra.
Luan ganhava cerca de R$ 700 por mês e todo o dinheiro é para pagar aluguel, energia, água e comida. Ele disse que não sobrava nenhum valor para pagar uma babá.
“Quero ver se consigo uma casa para ele ter um lugar digno de morar […]. Hoje ele é tudo para mim. Sem ele, eu não sei o que eu seria hoje”, disse o vendedor.
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Ele adaptou uma cadeirinha na bicicleta
Luan ganhou uma cadeirinha de criança e o restante do material custou R$ 45. Ele colocou mais duas rotas e uma lona, que servia de sombreiro para que Pedro não ficasse o dia inteiro no sol.
“É tudo de sucata, comprei tudo no ferro-velho. As babás mais baratas que eu achei cobravam R$ 400“, contou.
Com a adaptação, o peso que Luan carregava aumentou para 50 kg. Isso faz com que o vendedor também tenha um cansaço físico maior, durante seu turno de trabalho.
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Pedro e Luan chamam a atenção por onde passam. O pai conta que muita gente elogia a sua dedicação e amor pelo filho.
“Não são todos os pais que fazem uma coisa dessas. É um sacrifício muito grande. Não é fácil para ele não”, disse a empresária Marlene Campos quando viu a iniciativa do salgadeiro.
Dificuldades para criar sozinho o filho
Quando Pedro tinha apenas um ano, Luan se separou da mãe do menino. No início, a mãe ficou com o garotinho e os dois foram morar em São Paulo (SP).
Depois de seis meses, ela pediu para Luan pegar Pedro, pois passava por algumas dificuldades financeiras e não estava conseguindo criar o filho.
Desesperado, Luan conseguiu juntar o valor das passagens com a ajuda de doações. Trouxe seu filho para morar com ele e desde então é ele quem cuida sozinho do Pedro.
“Ele é tudo que tenho, é tudo para mim. Não sei o que seria da minha vida sem ele”.
Até alguns meses atrás, os dois moravam em uma quitinete muito pequena. Felizmente, pai e filho hoje tem um cantinho para viver com dignidade.
Fonte: Informativo Cidades
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