Na tarde desta segunda-feira (28), câmeras de monitoramento no centro de Foz do Iguaçu (PR) ‘flagraram’ o momento em que um homem cede a própria blusa de frio para uma pessoa em situação de rua que estava passando frio.
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Pouco antes de entregar a blusa, o mesmo homem também dá uma marmita para a pessoa, que estava agasalhada com um cobertor sobre o corpo.
A imprensa local descobriu que o homem da filmagem é Gabriel Alexandre. Ele e a esposa são músicos, mas têm vendido paçocas no semáforo porque furtaram o violão dele.
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“Eu não imaginava essa repercussão, nem vi a câmera na hora e para mim é normal ajudar. Acho que deveria ser normal para todo mundo, ainda mais nessa época, com o que a humanidade está passando. Eu só vi o rapaz ali enquanto eu comia e pensei: ‘esse menino deve estar com fome’. Aí levei o pratinho com um pouco do arroz que fiz. Ele disse na hora: ‘Foi Deus que que mandou você aqui'”, contou o rapaz.
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De acordo com o Simepar, o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná, a cidade de Foz do Iguaçu registrou uma temperatura mínima de congelantes 5º C (com máxima de apenas 12º C).
A boa ação foi notada por funcionários de uma loja de segurança eletrônica que faziam a observação das câmeras.
Em entrevista ao portal G1, o vendedor Yuri Rafael Vartha contou que o rapaz da calçada tremia de frio naquela tarde.
“Ficamos bem surpresos com uma cena dessa. Hoje em dia é difícil ver algo assim, ainda mais em uma pandemia, nesse momento que estamos vivendo de pandemia. Ficamos comovidos”, afirmou.
A Secretaria Municipal de Assistência Social estima que o município tenha cerca de 300 pessoas vivendo em situação de rua.
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Repercussão
Para Gabriel, a repercussão de sua atitude empática foi uma surpresa que ele não simplesmente não esperava.
Antes de ter seu violão furtado, ele e sua esposa – que formam uma dupla musical, -cantavam em bares e no semáforo.
“Com a pandemia ficou tudo difícil. Começamos a cantar no semáforo por causa dos ‘lockdowns’. As dificuldades existem, mas a gente tenta dar a volta por cima. E no semáforo a gente é movido pela fraternidade das pessoas. Por isso, a gente tenta passar isso para outras pessoas. Passar sempre para frente a corrente da fraternidade”, disse.
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O gesto de ajudar o homem, segundo Gabriel, foi espontâneo e rotineiro. Ele disse que sempre fez o que pode pelos moradores de rua e que lamenta tantas pessoas terem preconceito com eles.
“Não importa o que o levou para a aquela condição, mas que naquele momento ele está sofrendo e precisa de ajuda“, concluiu.
Fonte: Guia Medianeira
Fotos: Arquivo pessoal
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