“Eu vim de um ambiente extremamente masculino. Não botavam fé em mim. Hoje eu lidero pessoas”

“Minha avó me falava muito: ‘Minha filha, seja independente! Não dependa de homem nenhum!”. Seguindo o conselho da avó, Georgia Ferreira buscou e alcançou sua independência, tornando-se hoje uma referência positiva para outras mulheres!

Um de seus primeiros empregos foi em uma fábrica, aos 22 anos de idade. Um ambiente de trabalho em que os homens eram a maioria. Georgia precisava se impor para que não a diminuíssem por ser mulher. Conseguiu e, antes de completar 30 anos, tornou-se líder do setor.

Nesse meio-tempo, Georgia fez vestibular para estudar engenharia química na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Uma das poucas mulheres no curso, ela ouvia comentários de que não conseguiria se formar e construir uma carreira de sucesso na área. Mas Georgia não só conseguiu se graduar, como foi capaz de fazê-lo sendo mãe de dois filhos!

Com mais de 20 anos de experiência em operações nos setores químico, petroquímico, siderúrgico, mineiro, transporte e alimentício, e diversas especializações, atualmente, ela é líder de produção na Corteva Brasil, empresa 100% agrícola que tem como foco prioritário possibilitar uma cultura de inclusão, diversidade e equidade e intencionalmente criar um ambiente em que as diferenças sejam acolhidas e utilizadas para melhor atender às necessidades dos clientes e o bem estar de seus funcionários.

Além disso, Georgia atua no BRG WIN, grupo de afinidade que capacita e conecta mulheres em toda a empresa para permitir a colaboração e o desenvolvimento de lideranças femininas.

“No WIN, tenho ajudado muitas mulheres trazendo temas, debatendo… Pra gente nunca deixar a peteca cair, né? É sobre a gente forçar o sistema para que tenhamos um ambiente cada vez mais inclusivo. Não basta falar, tem que demonstrar”, afirma.

“O trabalho do WIN se conecta com a minha trajetória. É a gente tentar mudar o mundo fazendo o nosso papel”, completou.

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