Winnie e Akin, os dois modelos que estampam a capa deste texto, possuem vitiligo. Mas, afinal, você sabe o que é a doença? Existem muitas dúvidas e a seguir responderemos as principais.
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O que é vitiligo?
Assim como fizemos com o artigo sobre alopecia, buscamos informações no site da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Vitiligo é uma doença autoimune causada por uma alteração genética. O corpo destrói o melanócito, célula responsável pela produção da melanina, que dá cor à pele. O vitiligo não é contagioso e seu dano maior está ligado ao psicológico do paciente.
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Sintomas
Ele se manifesta com manchas brancas na pele. Alguns pacientes relatam sentir sensibilidade e dor na área afetada. Mas a grande preocupação dos especialistas é com os sintomas emocionais que o paciente pode desenvolver e causar o surgimento de novas lesões.
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Fatores emocionais podem agravar o quadro, mas a doença não existe sem a alteração genética. É ainda mais errado dizer que o vitiligo pode surgir da vontade da pessoa de querer clarear a pele.
Tipos de vitiligo
Existem duas variedades de vitiligo:
- Segmentar ou Unilateral – aparece em apenas uma parte do corpo, normalmente quando o paciente ainda é jovem. Inclusive, pelos e cabelos podem perder a coloração.
- Não segmentar ou Bilateral – o mais comum; aparece nos dois lados do corpo, duas mãos, dois pés, duas orelhas e dois joelhos. As manchas surgem inicialmente em extremidades: mãos, pés, nariz e boca. Os ciclos e as áreas despigmentadas tornam-se maiores com o tempo.
Tratamento
Não se pode falar em cura, mas existem opções terapêuticas; o médico dermatologista é o responsável por identificar e indicar qual a melhor de acordo com as características do paciente. Por ser individualizado, os resultados do tratamento podem variar de pessoa para pessoa. O tratamento visa frear o aumento das lesões e a repigmentação da pele.
Prevenção
Para evitar o surgimento de novas lesões ou aumentar aquelas que já existem, é recomendável não usar roupas apertadas – que provocam atrito e pressão sobre a pele – e a exposição prolongada ao sol. Controlar o estresse também ajuda.
E como as manchas costumam afetar, e muito, a autoestima, é recomendável buscar acompanhamento psicológico, que pode, sim, ter efeitos positivos nos resultados do tratamento.
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Aproveite e confira o 9º EP do Cafezoom, onde o Akin fala sobre a sua relação com o vitiligo:
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Conheça também a modelo canadense Winnie Harlow. Olha que espetáculo de beleza:
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Winnie tem vitiligo, porém a doença não a define, pessoalmente e profissionalmente. Ela escreveu em um post no seu Instagram: “Eu não sou uma ‘Sofredora de Vitiligo’. Eu não sou uma ‘modelo de Vitiligo’. Eu sou Winnie. Eu sou uma modelo. E acontece de eu ter vitiligo”.
“Estou conseguindo mostrar às pessoas que as diferenças não as tornam quem são. Todas as nossas diferenças são parte de quem somos, mas não nos definem! Estou de saco cheio das manchetes que terminam em ‘Sofredora de Vitiligo’ ou ‘Sofre de Vitiligo’. Você me vê sofrendo?”
Definitivamente, não. Apenas arrasando, Winnie!
Fotos de capa: Instagram/@winnieharlow; 2 – Raquel Espírito Santo
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