Qual é o poder da técnica milenar da acupuntura e de outras práticas integrativas e complementares e qual é a potência desses tratamentos na vida de dependentes químicos? O projeto Desintoxica SP vem mostrando pra gente.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
Fundado em 2018 pelo Ramon Reis, o projeto já realizou milhares de atendimentos nas ruas de São Paulo a pessoas com dependência química, vivendo em situação de rua ou em vulnerabilidade. Em cinco anos já foram 7.400 atendimentos.
Ele começou pela Cracolândia, atendendo sozinho no chão mesmo entre os papelões, e hoje já passou por mais de uma dezena de lugares na capital paulista. Hoje existem quatro ambulatórios no Centro temporário de Acolhida (CTA), Restaura-me, Cisarte e Jardim Peri.
O projeto atende pessoas em abstinência pelo uso abusivo de álcool, tabaco, crack, cocaína e outras compulsões. É um trabalho totalmente gratuito e cheio de voluntários, com 20 profissionais, como terapeutas e psicólogos.
Leia Mais

Agora o projeto ganhou o reforço de voluntários dos cursos de saúde do SENAC de São Paulo. O VOAA já realizou duas campanhas para ajudar ao projeto, que ajudaram a comprar os insumos necessários.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
O bem que isso faz na vida das pessoas atendidas, não dá nem pra calcular. Veja os relatos:
“Quando eu comecei as sessões, eu vi que tem como sair fora [das drogas]. Vieram do céu, ajudaram bastante“, disse o paciente Luciano.

“Eu fiz acupuntura e me senti tranquilo, sem abstinência, sem ansiedade para querer usar, passei a acordar bem, passar o dia bem e foi muito bom“, disse o paciente Bruno.
O idealizador tem 30 anos de idade, sete deles dedicados à acupuntura e os últimos cinco mergulhados no projeto Desintoxica SP.

“A acupuntura trabalha com a parte mental e corpórea. Se pessoa que está muito ansiosa, muito eufórica, ela fica tranquila. A ansiedade e a fissura fazem a pessoa entrar em contato com as drogas. Então a gente está fazendo um trabalho de redução de danos”, diz Ramon.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
A ideia é cuidar do corpo, da saúde mental e da alma. Cada sessão leva até uma hora. Uma hora em que os contemplados se afastam da dependência e se aproximam cada vez mais da liberdade das drogas.

Muitos já deixaram o vício a partir da ajuda do projeto, como Ana Carolina. “A acupuntura não é só a furada. É uma conversa, um diálogo. Eu desabafo, choro com os meninos. Me ajuda muito psicologicamente também“, disse.

Esse projeto é mesmo uma agulha no palheiro, uma espetada na nossa consciência, um furo na nossa bolha.
“Esse tratamento que eu faço aqui tem sido a coisa mais maravilhosa da minha vida porque eu me sinto tão bem que eu venho aqui e saio outra pessoa. São anjos de Deus que ele colocou aqui na terra para cuidar da gente“, disse.
PUBLICIDADE
CONTINUE LENDO ABAIXO
Quer mais uma história inspiradora? Dá o play!

Quer ver a sua pauta no Razões? Clique aqui e seja um colaborador do maior site de boas notícias do Brasil.